Análise genética molecular global do PCV2
Os testes diagnóstico actuais são muito potentes, permitem mesmo detectar pequenas alterações no genoma de um vírus mas podem dizer-nos o quê?
Os testes diagnóstico actuais são muito potentes, permitem mesmo detectar pequenas alterações no genoma de um vírus mas podem dizer-nos o quê?
Consulta-se o veterinário devido ao aparecimento de problemas clínicos, numa exploração de ciclo fechado, em leitões desmamados que tiveram uma mudança de ração há poucos dias: inchaço das pálpebras e na testa, descoordenação, dispneia e morte súbita.
É importante a altitude, a inclinação ou a cobertura do terreno?
O proprietário telefonou-nos porque observou uma descida no rendimento nos últimos meses, mas sem que haja um parâmetro concreto que tenha baixado; a descrição é que "as porcas funcionam, em geral, pior".
A aplicação intensiva da vacinação nos Estados Unidos, desde 2006, induziu altos níveis de anticorpos anti-PCV2 e cargas víricas reduzidas, mas não eliminou completamente o vírus das explorações.
Foi realizado um estudo transversal em 232 explorações de ciclo fechado na Bélgica, França, Alemanha e Suécia durante um ano quantificando-se o estatuto de biossegurança através da ferramenta de pontuação de riscos Biocheck.
Este caso põe em relevo a importância de uma abordagem integral para se poder chegar a um diagnóstico diferencial correcto.
Este caso descreve um surto numa exploração comercial que foi bastante difícil de deter sem recorrer à vacinação. Desde 2014 que têm aumentado os casos desta doença descritos na Europa ainda que não continue claro o porquê.
A prevalência de pneumonia micoplásmica e de lesões pericárdicas era significativamente maior nos leitões desmamados com pesos baixos, pese embora que se lhes desse um sistema produtivo melhor.
A exploração informou da existência de um problema de baixa prolificidade (mádia de nascidos vivos anual de 11,91) e baixa fertilidade no verão, com um grande aumento de repetições acíclicas.
O PCV-2 e o PRRS são as causas infecciosas mais frequentes dos abortos. Também se detecta que, independentemente da causa, a maioria dos abortos acontecem durante os meses frios.
A vacinação contra o PCV2 é quase universal, diminuiu a sua presença após 6 anos de vacinação? Poderão alterar-se as políticas vacinais?
Nos próximos anos, o uso de antimicrobiamos vai ser mais controlado, seguindo as linhas marcadas pela OMS no seu relatório sobre resistência antimicrobiana a nível global de 2014.
O suinicultor liga-nos alarmado com um quadro de abortos no último terço de gestação, nascidos débeis, nascidos mortos, mumificados, agalaxia, porcas com febre e partos com baixo número de nascidos.
Enric Marco avalia um estudio sobre o uso de antiinflamatórios nas porcas durantre o parto para tentar reduzir a mortalidade e aumentar o peso dos leitões ao desmame.
O artigo trás uma alternativa muito valiosa à vacinação actual e poderia trazer a solução para aquelas explorações com problemas de EE com apresentação precoce e é a vacinação das mães no final da gestação para conseguir a imunização dos leitões no pós-desmame.
Alguns animais apresentaram diarreias e sinais neurológicos e, na necropsia de um deles, observou-se uma enterocolite hemorrágica com edema da mucosa, esplenomegália e hemorragias no mesentério.
Se todas as explorações da zona não estiverem implicadas no programa, o avanço será mínimo ou nulo.
Todas as vacinas disponíveis no mercado europeu e norte americano estão baseadas no genótipo PCV2a, ainda que os mais prevalentes sejam os PCV2b e PCV2d. Muito embora se tenha demonstrado um nível significativo de protecção cruzada entre estes três genótipos, seria interessante avaliar se a eficiência das vacinas é equivalente frente a todos estes genótipos.
As diferenças entre estirpes são notórias em virulência e infectividade. Além disso, o novo vírus não se controla com as vacinas desenvolvidas a partir das estirpes clássicas e inclusive poderá dar falsos positivos em alguns testes de diagnóstico.
Recebemos um telefonema para visitar uma exploração de engorda na que os animais de 7 semanas idade estavam a ter problemas de meningite e diarreias depois do desmame com uma mortalidade de 5% três semanas após serem desmamados.
Contactos temporais por espaços curtos de tempo estão associados a um maior risco de Pneumonia Enzoótica.
Pelo menos 25% dos leitões de 2 a 3 semanas estavam coxos, alguns estava tão coxos que ficavam deitados nos refúgios a tremer e eram incapazes de se pôr em pé.
Muito provavelmente o estado imunitário das explorações em relação ao PCV2 modificou-se relativamente ao que tinham antes de que as vacinações de leitões fossem massivas.
Parece que temos um novo vírus capaz de provocar uma doença vesicular nos porcos.
Apesar de não terem uma reacção serológica pós-vacinal consistente, os animais vacinados comportavam-se de um modo totalmente distinto aos não vacinados em condições de campo.
Não se encontrou nenhum enteropatogénico numa quantidade clinicamente relevante, pelo que a massiva infestação de Blastocystis sp. foi considerada significativa neste caso.
Efeito de uma vacina viva modificada de vírus de PRRS sobre a excreção da forma selvagem do vírus numa população infectada de porcos de engorda.
Após duas semanas de quarentena, as marrãs começaram a coxear. O tratamento com amoxicilinas não deu resultado, apenas com doses elevadas (10 mg/kg) de macrólidos e espectinomicinas.
Após 24 anos de experiência, ainda não há um plano de controlo que reúna consenso e seja aceite por toda a comunidade técnica. Porquê?
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