
Caso clínico: Uma manifestação pouco habitual de infecção por Strep suis
Pelo menos 25% dos leitões de 2 a 3 semanas estavam coxos, alguns estava tão coxos que ficavam deitados nos refúgios a tremer e eram incapazes de se pôr em pé.

Pelo menos 25% dos leitões de 2 a 3 semanas estavam coxos, alguns estava tão coxos que ficavam deitados nos refúgios a tremer e eram incapazes de se pôr em pé.

Muito provavelmente o estado imunitário das explorações em relação ao PCV2 modificou-se relativamente ao que tinham antes de que as vacinações de leitões fossem massivas.

Parece que temos um novo vírus capaz de provocar uma doença vesicular nos porcos.

Apesar de não terem uma reacção serológica pós-vacinal consistente, os animais vacinados comportavam-se de um modo totalmente distinto aos não vacinados em condições de campo.

Não se encontrou nenhum enteropatogénico numa quantidade clinicamente relevante, pelo que a massiva infestação de Blastocystis sp. foi considerada significativa neste caso.

Efeito de uma vacina viva modificada de vírus de PRRS sobre a excreção da forma selvagem do vírus numa população infectada de porcos de engorda.

Após duas semanas de quarentena, as marrãs começaram a coxear. O tratamento com amoxicilinas não deu resultado, apenas com doses elevadas (10 mg/kg) de macrólidos e espectinomicinas.

Após 24 anos de experiência, ainda não há um plano de controlo que reúna consenso e seja aceite por toda a comunidade técnica. Porquê?

Foi detectado um eritema multiforme (EM) na maioria (90%) das porcas, associado a problemas respiratórios e sem mortalidade.

A combinação de amostras de leitões ao parto (vivos ou nascidos mortos) e ao desmame é precisa e segura para ter uma decisão que será crucial em qualquer plano de erradicação.

Este artigo propõe um sistema para classificar as explorações relativamente ao PRRSv, baseando-se em definições que reflectem a biologia e a ecologia do vírus.

Foram tomadas uma série de medidas infrutíferas até que finalmente se consegue eliminar o problema.

Este artigo explica os factores a ter em conta para determinar o momento óptimo da vacinação contra o PCV2 e mostra os resultados de um estudo que avalia a eficácia de diferentes programas vacinais numa exploração com infecção subclínica.

A ideia proposta pelo artigo de medir os riscos externos permite comparar explorações com base num número e iniciar medidas correctoras que permitam melhorar e constatar numericamente as melhorias conseguidas.

Este artigo descreve um novo síndroma nos suínos que causa nascimentos de leitões com mal-formações externas e internas sobretudo do fígado e do coração.

É certo que o seu custo é elevado, mas este tipo de investimentos pode não ser descabido quando se trata de proteger explorações com alto valor genético ou centros de inseminação.

Recentemente, foi sugerido que o PCV2 é capaz de produzir diarreia em porcos e propôs-se a doença entérica associada ao PCV2 (PCV2-ED) como uma entidade separada dentro das doenças associadas ao Circovirus Suíno (PCVDs).

Quando se avalia a possibilidade real de infecção entre explorações, as moscas nunca são contempladas como um risco real, a não ser que estejamos a falar de zonas de muito alta densidade com muito pouca distância entre explorações. No entanto, as moscas podem viajar distâncias mais longas se ao recolher cadáveres também se capturam moscas.

As medidas de biossegurança que fazem referência às visitas deveriam ser aplicadas a todas as explorações sem excepção, e naquelas onde o duche não é obrigatório, a lavagem das mãos com sabão e posterior desinfecção deveria sê-lo.

Chegámos à conclusão de que se tratava de um episódio de Doença dos Edemas, que é extremamente inusual a esta idade.

Como é que se pode dizer que um transporte está limpo só dando-lhe uma olhadela?

Enric Marco comenta-nos que ultimamente é relativamente comum encontrar engordas que na sua fase final apresentam uma sintomatologia respiratória que responde mal aos tratamentos antibióticos. Nestes casos costumamos pensar no vírus do PRRS, contudo é menos frequente pendar na possibilidade de uma infecção viral mista…

A PRRSv favorece a aparição de infecções secundárias como a produzida por S.suis ao ser afectada a função de limpeza que deveria ser exercida pelos macrófagos alveolares.

Circundar as explorações com uma vedação de sebes altas reduz o risco de transmissão aerógena.

Os cadáveres apresentavam boa condição corporal e pronunciada cianose na zona ventral do abdómen e do pescoço.

O PRRSv não favorece a infecção por H. parasuis porque reduz a população de macrófagos alveolares mas sim porque reduz a sua capacidade de inactivar a bactéria.

Nas explorações positivas ao PRRS o control do App será um degrau imprescindível no controlo das pleuropneumonias.

Este caso clínico estuda o comportamento e o controlo, a longo prazo, de uma infecção por App num ciclo fechado, abordando aspectos importantes como o desenho da exploração, a dinâmica da infecção e a evolução da imunidade.

Dado que a infecção por vírus PRRS pode ser considerada comum em zonas de alta densidade suína é muito frequente pensar que nesses casos a biossegurança já pouco pode fazer. No entanto há que implementar uma correcta biossegurança para evitar a entrada de novas estirpes.
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