Maneio da colibacilose
O maneio da colibacilose suína requer uma compreensão da biologia dos múltiplos tipos de E. coli assim como das condições sob as quais são capazes de causar doença.
O maneio da colibacilose suína requer uma compreensão da biologia dos múltiplos tipos de E. coli assim como das condições sob as quais são capazes de causar doença.
Por vezes é difícil fazer um diagnóstico adequado devido às co-infecções, os efeitos combinados de ambiente e nutrição e as dificuldades em identificar todos os possíveis agentes patogénicos implicados.
O principal ponto que não se deve esquecer é a abordagem global necessária para avaliar todas as possibilidades: devem-se recolher amostras e analisá-las para todos os agentes que possam causar a referida diarreia.
Interacções entre as estratégias nutricionais e prevalência / gravidade dos quadros digestivos por E. coli depois do desmame.
A amostra ideal para o diagnóstico de agente patogénicos entéricos neonatais é o envio de leitões vivos.
Enric Marco resume os pontos essenciais para controlar a diarreia pós-desmame na exploração.
Permite analisar os factores de virulência directamente sobre a amostra clínica, evitando etapas intermédias de cultivo e determinações sobre cada um dos isolados seleccionados, o que implica a uma poupança notável de tempo e de custos.
Chegámos à conclusão de que se tratava de um episódio de Doença dos Edemas, que é extremamente inusual a esta idade.
Na necropsia de alguns porcos afectados era evidente o edema mole e gelatinoso nas pálpebras, mas também no mesocólon do cólon ascendente e na parede gástrica.
A detecção e identificação rápida de E. coli patogénica implicada na diarreia pós-desmame permite um diagnóstico precoce e adequado da doença causada por esta bactéria.
A diarreia pós-desmame é endémica em muitas explorações e a sua prevalêcia flutua com o tempo. É mais frequente observá-la na primeira semana após o desmame e os síntomas varíam desde a morte súbita à diarreia entre leve e intensa.
As E. coli hemolizantes não são os únicos patogénicos e não costumam possuir genes relevantes para fmbrias e toxinas.
A colibacilose pós-desmame e doença dos edemas são infecções comuns em porcos de todo o mundo – estas estirpes de E. coli parecem "fazer parte" da maioria das explorações suínas pelo que, de momento, a eliminação não é uma opção. A vacinação de porcas ou nulíparas com vacinas frente a ETEC não tem nenhum efeito sobre as infecções por E. coli pós-desmame.