Caso clínico: Intoxicação por sal após o transporte
Alguns animais apresentaram diarreias e sinais neurológicos e, na necropsia de um deles, observou-se uma enterocolite hemorrágica com edema da mucosa, esplenomegália e hemorragias no mesentério.
Alguns animais apresentaram diarreias e sinais neurológicos e, na necropsia de um deles, observou-se uma enterocolite hemorrágica com edema da mucosa, esplenomegália e hemorragias no mesentério.
O efeito imunomodulador, e em particular anti-inflamatório, dos produtos fitogénicos adicionados à dieta parece desempenhar um papel crucial no combate a quadros entéricos em suínos.
Para conseguir ter anticorpos adquiridos activamente preparados no momento do desmame, os leitões deveriam ser imunizados entre os 10 dias e as 2 semanas antes do desmame.
Não se encontrou nenhum enteropatogénico numa quantidade clinicamente relevante, pelo que a massiva infestação de Blastocystis sp. foi considerada significativa neste caso.
Por vezes é difícil fazer um diagnóstico adequado devido às co-infecções, os efeitos combinados de ambiente e nutrição e as dificuldades em identificar todos os possíveis agentes patogénicos implicados.
É necessário entender o que é que está a acontecer e que circunstâncias estão a ocorrer para que bactérias que estão também na microbiota dos leitões sãos se multipliquem de tal forma que sejam capazes de causar diarreia.
O objectivo das principais estratégias nutricionais é garantir um efeito benéfico sobre a flora digestiva dos leitões e a sua saúde intestinal após o desmame e, desta maneira, reduzir o risco de padecer de quadros colibacilares.
O principal ponto que não se deve esquecer é a abordagem global necessária para avaliar todas as possibilidades: devem-se recolher amostras e analisá-las para todos os agentes que possam causar a referida diarreia.
Interacções entre as estratégias nutricionais e prevalência / gravidade dos quadros digestivos por E. coli depois do desmame.
A amostra ideal para o diagnóstico de agente patogénicos entéricos neonatais é o envio de leitões vivos.
Enric Marco resume os pontos essenciais para controlar a diarreia pós-desmame na exploração.
Recentemente, foi sugerido que o PCV2 é capaz de produzir diarreia em porcos e propôs-se a doença entérica associada ao PCV2 (PCV2-ED) como uma entidade separada dentro das doenças associadas ao Circovirus Suíno (PCVDs).
A situação actual da DES consiste num aparecimento contínuo de casos, de moderados a graves, em muitas suiniculturas em toda a Ásia, E.U.A e noutras zonas, tanto em explorações não expostas como nas que sofreram episódios anteriores.
Apresentamos uma nova secção sobre diarreias pós-desmame em leitões.