Projecto Dr. Morrison de Monitorização da Saúde Suína
O Dr. Robert Morrison criou o Projecto de Monitorização da Saúde Suína em 2011 e, após a sua trágica perda, em Maio de 2017, foi alterado o nome do programa.
O Dr. Robert Morrison criou o Projecto de Monitorização da Saúde Suína em 2011 e, após a sua trágica perda, em Maio de 2017, foi alterado o nome do programa.
Enric Marco comenta as implicações práticas de um artigo recente que investiga a transmissão do DESv via sémen.
Este artigo mostra as diferentes acções e a estratégia seguida para erradicar DESv numa exploração comercial: estabilização, criação de uma bolha de desinfecção, monitorização e verificação.
Este artigo ajuda-nos a estabelecer as medidas mínimas de biossegurança que deveríamos implementar a nível interno.
O DESV desafiou os programas de biossegurança nos EUA pelo que os standards de higiene tiveram que se elevar para um novo nível de forma a se poder enfrentar este vírus. Este artiglo apresenta as principais alterações.
As diferenças entre estirpes são notórias em virulência e infectividade. Além disso, o novo vírus não se controla com as vacinas desenvolvidas a partir das estirpes clássicas e inclusive poderá dar falsos positivos em alguns testes de diagnóstico.
Por vezes é difícil fazer um diagnóstico adequado devido às co-infecções, os efeitos combinados de ambiente e nutrição e as dificuldades em identificar todos os possíveis agentes patogénicos implicados.
Todos os isolados de DESv que foram sequenciados, procedentes de países europeus estavam estreitamente relacionados com o chamado S INDEL DESv, descrito originalmente nos E.U.A. em Janeiro de 2014.
O principal ponto que não se deve esquecer é a abordagem global necessária para avaliar todas as possibilidades: devem-se recolher amostras e analisá-las para todos os agentes que possam causar a referida diarreia.
A amostra ideal para o diagnóstico de agente patogénicos entéricos neonatais é o envio de leitões vivos.
A análise de amostras de soro enviadas nos casos anteriores identificou uma exploração de porcos de engorda em Ohio como o primeiro caso conhecido que ocorreu a meados de Abril de 2013. Em apenas 2 anos, aconteceram muitas coisas e infectaram-se muitas explorações. Uma das perguntas é: quanto é que a doença se alterou desde a sua introdução inicial?
Recentemente, em vários países Europeus foi comunicada a existência de focos de DES causados por vírus com una alta identidade de sequências com os dos EUA mas com um efeito muito menor.
O autor questiona se o vírus dos E.U.A. é mais virulento que a estirpe CV777 isolada na Europa em 1977 ou se a doença é, de facto,mais devastadora agora do que era nos anos setenta na Europa.
A situação actual da DES consiste num aparecimento contínuo de casos, de moderados a graves, em muitas suiniculturas em toda a Ásia, E.U.A e noutras zonas, tanto em explorações não expostas como nas que sofreram episódios anteriores.
Os agentes patogénicos suínos transmitem-se maioritariamente por contacto directo, de porco a porco, e podem ser contidos com os programas de biossegurança e as estratégias de maneio actuais.
Em Maio de 2013 uma exploração de porcas no Indiana (EUA) sofreu um surto de DESv. A meados de Março de 2014, apareceu diarreia nas baterias e na engorda. Na semana seguinte diagnosticou-se a mesma estirpe (homologia de 99,9 %) e o vírus passou para a maternidade.
Um resumo semanal das novidades da 3tres3.com.pt
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