O efectivo de suínos do Japão no início de 2026 deverá manter-se praticamente estável face ao ano anterior, nas 8650 mil cabeças. Embora o número de suinicultores continue a diminuir anualmente devido ao envelhecimento dos produtores e à falta de sucessores, alguns grandes matadouros estão a expandir a escala das suas operações em explorações próprias. Como resultado, prevê-se que o número de porcas reprodutoras no início de 2026 se mantenha estável em comparação com o mesmo período do ano anterior, nas 755 mil cabeças.
Os abates e a produção de carne de porco prevê-se que se mantenham sem alterações em 2026, quando comparado com 2025, em 1270 mil ton. de carne em peso carcaça e 16050 mil cabeças, respectivamente.

O consumo de carne de porco continua robusto, com 2765 mil toneladas de CWE, impulsionado pela sua acessibilidade em períodos de inflação, com a forte procura das famílias e dos serviços alimentares a compensar a procura mais fraca de produtos de porco processados devido aos aumentos de preços. Os retalhistas estão a utilizar cada vez mais carne de porco importada congelada para satisfazer as preferências dos consumidores em termos de conveniência e redução de custos.
As importações de carne de porco abrandaram no segundo semestre de 2025 devido aos stocks elevados, mas deverão recuperar em 2026 para satisfazer a forte procura interna, atingindo 1480 mil toneladas de CWE. As importações de carne de porco congelada, principalmente do Brasil, aumentaram em 2025, enquanto as importações de carne de porco refrigerada diminuíram, uma vez que os produtos congelados captaram parte da procura do retalho. A fileira suinícola japonesa continua a adaptar-se às pressões inflaccionistas e à dinâmica de mercado em evolução, equilibrando a produção interna com importações estratégicas para garantir um fornecimento estável. Os Estados Unidos são a maior fonte de carne de porco importada do Japão.
5 de Setembro de 2025/ USDA/ Estados Unidos.
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