O Departamento de Agricultura (DA) e os produtores locais de suínos concordaram em estabelecer um preço mínimo de P210 por quilo para os suínos vivos na exploração, uma medida destinada a resgatar a produção suína, que enfrenta dificuldades financeiras crescentes.
Os produtores locais, representados pela Samahang Industriya ng Agrikultura (SINAG), pela Federação Nacional de Criadores de Suínos (NFHFI) e pela Federação de Produtores de Carne Suína das Filipinas (PROPORK), alertaram que os preços na exploração tinham caído a pique para P150 a P180 por quilo — que mal dá para cobrir os custos de produção quer dos produtores familiares quer dos comerciais.

Além do preço mínimo, o Departamento de Agricultura (DA) e os grupos do sector recomendarão a restauração da tarifa de importação de carne de porco para 40%, em vez dos atuais 25% estabelecidos pela Ordem Executiva 62.
“As tarifas de importação mais baixas incentivaram a importação excessiva”, alertou o Secretário da Agricultura, Francisco P. Tiu Laurel Jr. “Isto inundou o mercado, prejudicou os produtores locais e colocou em risco tanto a nossa segurança alimentar como o sustento dos agricultores.”
O DA planeia também restabelecer um preço máximo de venda sugerido para a carne de porco, cujo valor será determinado cuidadosamente para equilibrar a rentabilidade em toda a cadeia de abastecimento e a protecção do consumidor.
A agência também emitirá uma ordem administrativa para reclassificar as papadas de porco, atualmente tratadas como miudezas, para que possam ser tributadas com uma tarifa mais elevada. As papadas, um corte popular no churrasco coreano (samgyupsal), têm apresentado uma procura crescente por parte dos processadores de carne.
O Secretário Tiu Laurel orientou o Serviço de Assistência ao Agro-negócio e Marketing (AMAS) e o Serviço Nacional de Inspecção de Carnes (NMIS) a intensificarem a monitorização para garantir a transparência e o comércio justo. Os supermercados devem rotular claramente os produtos de carne congelada e evitar apresentá-los como se fossem frescos, enquanto os retalhistas que vendem artigos congelados são obrigados a manter frigoríficos e congeladores adequados.
Estas medidas, segundo o Departamento de Agricultura, visam estabilizar os preços, proteger os produtores locais e salvaguardar os consumidores no meio da persistente volatilidade do mercado da carne de porco.
4 de Novembro de 2025/ Departamento de Agricultura/ Filipinas.
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