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As exportações de carne de porco totalizaram 238.922 toneladas métricas (tm), uma queda de 1% em termos homólogos, enquanto o valor caiu 4% para 680,9 milhões de dólares, refletindo em grande parte uma queda de 10% nos preços das miudezas devido às tarifas da China. Nos primeiros sete meses de 2025, as exportações de carne de suíno ficaram 4% abaixo do ritmo recorde do ano passado, tanto em volume (1,69 milhões de tm) como em valor (4,8 mil milhões de dólares).
Julho foi mais um mês sólido para as exportações de carne de porco para o principal destino, o México, embora os envios tenham sido inferiores aos expressivos volumes do ano anterior. As exportações totalizaram 92.524 toneladas, uma quebra de 8% face ao ano anterior, enquanto o valor atingiu os 228,4 milhões de dólares, uma quebra de 7% face ao ano anterior, mas ainda o segundo maior volume deste ano (depois do quase recorde de junho) e o sexto maior já registado. O México foi responsável por 10,9% da produção de cortes de músculo de porco dos EUA em julho e no período de janeiro a julho, face aos 10,6% do mesmo período do ano passado.
Impulsionadas pela crescente procura nas Honduras, Guatemala, Costa Rica, Nicarágua, El Salvador e Panamá, as exportações de carne de porco para a América Central estão também a avançar a um ritmo recorde em 2025. Os envios de julho para a região aumentaram 35% em relação ao ano anterior, para 14.563 toneladas, enquanto o valor cresceu 36%, para 47,4 milhões de dólares. Os envios de julho foram o terceiro maior volume já registado para a Costa Rica e El Salvador.
Apesar de uma tarifa total de 57%, os envios de carne de porco dos EUA para a China — sobretudo miúdos — mantiveram-se estáveis face ao ano anterior, nas 36.461 toneladas. A tarifa mais elevada (que era de 37% no mesmo período do ano passado) pesou sobre os valores das exportações, que caíram 13%, para 77,6 milhões de dólares.
As exportações de carne de porco para o Japão, em julho, foram ligeiramente superiores às do ano passado, atingindo as 26.629 toneladas, embora o valor da exportação tenha caído 3%, para 105,9 milhões de dólares, uma vez que os EUA forneceram mais carne congelada e menos carne refrigerada ao Japão.
Impulsionadas pelo crescimento anual na República Dominicana e em Cuba, as exportações de carne de porco para a região das Caraíbas aumentaram 8% em julho, para 9.963 toneladas, enquanto o valor aumentou 3%, para 30,3 milhões de dólares.
O aumento dos envios para as Filipinas e para o Vietname impulsionou as exportações de carne de porco para a região da ASEAN em julho para pouco menos de 10.000 toneladas, um aumento de 8% em relação ao ano anterior, enquanto o valor cresceu 13%, para 20 milhões de dólares. As exportações, de julho, para as Filipinas ultrapassaram as 7.300 toneladas, o nível mais elevado em mais de dois anos, enquanto o total mensal de quase 2.000 toneladas para o Vietname foi o mais elevado desde 2020. O volume de julho incluiu mais de 4.100 toneladas de miudezas de porco para as Filipinas e mais de 700 toneladas para o Vietname pelo segundo mês consecutivo.
As exportações de carne de porco para o Canadá apresentaram uma tendência decrescente em 2025, com os envios de janeiro a julho a caírem 17% em volume (98.192 toneladas) e 15% em valor (404,2 milhões de dólares). Mas o comércio EUA-Canadá recebeu um potencial impulso no início desta semana, quando o Canadá confirmou a eliminação de uma tarifa de retaliação de 25% sobre as salsichas americanas. Esta tarifa, em vigor desde o início de março, teve um impacto negativo significativo nas exportações de enchidos.
Além da China, as exportações de miúdos de carne de porco em julho também apresentaram uma recuperação face ao ano anterior para o México, ASEAN, América Central, Colômbia e Japão. Em julho, as exportações aumentaram 9%, para 50.609 toneladas, o segundo maior volume deste ano.
5 de setembro de 2025/ USMEF/ Estados Unidos da América
https://www.usmef.org
