0
Mais uma vez este ano, e graças à colaboração de utilizadores 333, podemos conhecer as expectativas sobre o preço da carne de porco para o ano 2025 em 16 mercados que representam 3 continentes diferentes. Para isso, lançámos um inquérito no início do ano, no qual perguntámos qual o preço médio que esperavam para o ano em curso. Os resultados são apresentados no gráfico abaixo.
Se compararmos as previsões de preços da carne de porco feitas pelos utilizadores do 333 com os preços médios registados em 2023 e 2024, encontramos expectativas divergentes consoante o continente. Assim, os países europeus prevêem preços mais baixos do que nos dois anos anteriores, enquanto nas Américas todos os países analisados prevêem preços mais elevados do que os obtidos no período de comparação. Na Ásia, por outro lado, as previsões são mais heterogéneas, com as expectativas a aumentar ou a diminuir consoante o país.
Embora devamos tirar conclusões com cautela, uma vez que temos dados limitados para alguns mercados, podemos dizer que, na Europa, a maioria dos participantes nos países da UE, juntamente com o Reino Unido, esperam que os preços sejam mais baixos do que nos dois anos anteriores, com uma queda entre 1% e 6% em comparação com 2024, dependendo do mercado. Recorde-se que foram atingidos preços recorde em 2023 e 2024 em todos estes países, com máximos históricos em 2023 e preços muito elevados em 2024, que foram os segundos mais elevados da história.
Em contrapartida, nas Américas, a maioria dos participantes no inquérito prevê preços mais elevados do que em 2023 e 2024. Os países com mais informações, México e Colômbia, esperam cerca de 10% mais do que em 2024 e, embora a participação no Brasil e na Argentina tenha sido baixa, 94% dos participantes esperam que os preços aumentem.
Na Ásia, encontramos cenários muito diferentes: enquanto as previsões para o mercado chinês são descendentes, menos 12% do que em 2024 e muito próximas da média de 2023, as do mercado vietnamita são ascendentes, mais 11% do que em 2024 e mais 26% do que em 2023.
Por seu lado, a Rússia prevê preços mais elevados do que nos dois anos anteriores, o que, a concretizar-se, constituiria um máximo histórico para este mercado.
Redacção 333
