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Nova estrutura para que a FAO seja ágil e eficiente

O Director-Geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Sr. QU Dongyu, apresentou perante o Conselho da Organização um segundo pacote de medidas para reformar este organismo.

23 Julho 2020
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Este segue-se às medidas já aprovadas pelo Conselho em Dezembro de 2019 para que a FAO seja mais ágil, eficiente e responsável. O Sr. QU explicou os desafios actuais e futuros com que se enfrentam a segurança alimentar e a agricultura em geral e a sua visão para lhes dar resposta.

As novas medidas propostas estão encaminhadas para melhorar a eficiência e eficácia da FAO, "evitando ao mesmo tempo, a compartimentação e estabelecendo níveis óptimos de transparência e rendição de contas", acrescentou o Director-Geral, que assumiu o cargo há quase um ano, em 1 de Agosto de 2019.

Um dos elementos fundamentais é a proposta de pôr em prática uma estrutura orgânica modular e mais flexível, assegurando assim a agilidade, uma colaboração intersectorial óptima e uma melhor resposta às necessidades e prioridades que vão surgindo. Isto inclui agrupar no centro da Organização a equipa directiva superior, que será integrada por três Directores-Gerais Adjuntos, o Economista Chefe, o Cientista Chefe e o Director de Gabinete, que prestarão apoio ao Director-Geral em todas as esferas de competência da FAO.

Os Directores das Divisões, dos centros e das delegações, na qualidade de peritos nas suas respectivas matérias, reportam directamente aos membros da equipa directiva superior, fortalecendo assim o consenso interno e as sinergias e reduzindo ao máximo a burocracia.

Entre outras propostas deve-se destacar a criação de um novo Departamento para os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), uma nova Divisão de Sistemas Alimentares e Inocuidade dos Alimentos que proporcionará liderança estratégica para a criação de sistemas alimentares mais sustentáveis e um Departamento do Ombudsman independente, bem como o fortalecimento dos três centros de cooperação da Organização, a saber: o Centro de Investimento, que colabora com as instituições financeiras internacionais; o Centro Conjunto FAO/OIEA, que reflecte a associação estratégica de longa data em matéria de desenvolvimento agrícola sustentável e segurança alimentar utilizando a ciência e a tecnologia nucleares e o Centro Conjunto FAO/OMS, que albergará a Comissão do Codex Alimentarius e que se ocupará de questões relacionadas com as doenças zoonóticas.

O Director-Geral propõe-se fortalecer as capacidades das delegações regionais da FAO e nas dos diversos países onde existem. "As nossas delegações nos países são o eixo da execução da FAO. Vamo-nos assegurar que recebam o apoio e os serviços adequados no terreno. Este poder será acompanhado de um claro impulso a fim de obter resultados mais tangíveis e através de uma avaliação de 360 graus", acrescentou.

As novas medidas entrarão em vigor assim que forem aprovadas pelo Conselho, composto por 49 Estados Membros. O Conselho representa o órgão executivo da Conferência da FAO, órgão máximo de decisão da Organização, que reúne a cada dois anos.

6 de Julho de 2020/ FAO.
http://www.fao.org

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