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MEPs defendem novas medidas para reduzir o uso de antibióticos

Os eurodeputados pediram à Comissão da UE e aos Estados Membros que restrinjam a venda de antibióticos a profissionais de saúde humana e animal e removam quaisquer incentivos para os prescrever.

26 Setembro 2018
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Na resolução não vinculativa, adoptada com 589 votos contra 12 e 36 abstenções, os eurodeputados salientam que a utilização correcta e prudente dos antimicrobianos é essencial para limitar a resistência antimicrobiana (RAM) à saúde humana, pecuária e aquacultura.

A cadeia alimentar e o meio ambiente também precisam ser levados em conta, pois são fontes potenciais de microrganismos resistentes, dizem os deputados.

Restringir a venda de antibióticos a profissionais de saúde

Os eurodeputados pediram à Comissão da UE e aos Estados Membros que restrinjam a venda de antibióticos a profissionais de saúde humana e animal e removam quaisquer incentivos para os prescrever. É necessário tomar medidas firmes contra vendas ilegais e vendas sem receita de antimicrobianos na UE.

A Comissão Europeia deveria elaborar uma lista de agentes patogénicos prioritários da UE para seres humanos e animais, definindo claramente prioridades futuras de P & D. Devem ser criados incentivos para estimular o investimento em novas substâncias.

Ajudar os consumidores a fazer escolhas informadas

Rótulos que expliquem o uso de antibióticos também vão permitir aos consumidores fazer escolhas bem informadas. A Comissão deveria criar um sistema único de rotulagem, baseado em normas de bem-estar animal e boas práticas de criação de animais, dizem os deputados.

Background

A RAM é responsável por cerca de 25.000 mortes (e 1,5 bilhão de euros em gastos extras com saúde todos os anos) somente na União Europeia. O aumento da RAM é devido a vários factores, como uso excessivo e inadequado de antibióticos em humanos, uso excessivo na pecuária e condições precárias de higiene nos serviços de saúde ou na cadeia alimentar.

De acordo com um Eurobarómetro de 2016, a falta de sensibilização continua a ser um factor-chave: 57% dos europeus desconhecem que os antibióticos são ineficazes contra os vírus, 44% desconhecem que são ineficazes contra o frio e a gripe. Existem diferenças significativas entre os países da UE quanto ao uso de antimicrobianos, a ocorrência de resistência e até que ponto as políticas nacionais que lidam com a RAM foram implementadas.

Quinta-feira, 13 de Setembro de 2018/ Parlamento Europeu/ União Europeia.
http://www.europarl.europa.eu

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