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FAO: países intensificam esforços para combater a resistência aos antibióticos

Ainda existem sérias deficiências que exigem medidas urgentes, adverte um relatório conjunto publicado.

25 Julho 2018
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Um relatório conjunto publicado pela FAO, OIE e OMS informa sobre os avanços realizados em 154 países para combater a resistência aos antibióticos.

Alguns - incluindo numerosos países europeus - trabalham há mais de quatro décadas em políticas sobre a RAM nos sectores humano e animal. Outros apenas começaram a tomar medidas para conter esta crescente ameaça.

O relatório destaca áreas específicas - especialmente nos sectores de animais e alimentos - que precisam urgentemente de mais investimento e medidas. Por exemplo, apenas 64 países seguem as recomendações da FAO, OIE e OMS para limitar o uso de antimicrobianos altamente relevantes para estimular o crescimento na produção animal. 39 destes países têm rendimentos elevados, a maioria localizada na Região da Europa da OMS, por outro lado, apenas 3 países da Região Africana da OMS e 7 países da Região das Américas da OMS deram este passo importante para impedir o aparecimento de resistência antimicrobiana.

Um total de 67 países têm legislação para controlar todos os aspectos da produção, licenciamento e distribuição de drogas antimicrobianas para uso em animais. Mas 56 países carecem de uma política ou legislação nacional sobre a qualidade, segurança e eficácia dos produtos antimicrobianos usados na saúde animal e vegetal, e sua distribuição, venda ou uso, ou não podem confirmar se estas leis estão em vigor.

Há também uma notável falta de medidas e informações nos sectores ambiental e vegetal. Embora 78 países tenham regulamentações para evitar a poluição ambiental de maneira genérica, apenas 10 deles têm sistemas abrangentes para garantir a conformidade dos regulamentos, o que é insuficiente para proteger o meio ambiente contra os riscos associados à produção de antimicrobianos.

De acordo com este estudo e outras fontes, as três organizações (FAO, OIE e OMS) estão cientes de que 100 países têm planos de acção nacionais de AMR e outros 51 estão a desenvolvê-los, mas são necessários mais esforços para garantir sua implementação.

Do lado positivo, dos 10 principais países produtores de frango, suínos e vacas que responderam à pesquisa da AMR, nove deles têm pelo menos um plano de acção nacional, e a maioria tem planos operacionais com um mecanismo de monitorização.

Quarta-feira, 18 de Julho de 2018/ FAO.
http://www.fao.org

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