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Japão: lenta recuperação do sector suíno após surtos de PSC

Espera-se que a produção de carne de porco permaneça estável em 2020, enquanto a indústria luta para recuperar da Peste Suína Clássica, os Estados Unidos ampliam sua participação de mercado devido a tarifas mais baixas.

25 Março 2020
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No início de 2020 o efectivo suíno do Japão foi avaliado em 9,060 milhões de cabeças já que os produtores demoraram mais que esperado em recuperar da Peste Suína Clássica (PSC). Anteriormente, pensava-se que o efectivo de porcos e porcas continuaria a crescer em 2019, à medida que os grandes produtores aumentassem sua actividade para compensar a queda na produção nas regiões afectadas pela PSC. No entanto, a PSC propagou-se para nove outras províncias, aumentando o número de porcos mortos no final de 2019 para 144.000 (1,6% do efectivo inicial de porcos). A produção de leitões para 2020 é estimada em 16,8 milhões de cabeças.

As regiões não afectadas pela PSC, como Hokkaido e Aomori, a terceira e quarta maiores províncias produtoras, ajudaram a preencher a falta de abastecimento em 2019, aumentando o abate em 4% e 3%, respectivamente. Os preços de carcaça recuperaram no final de 2019, incentivando os operadores não afectados a expandir o número de porcas e aumentar a actividade.

Fonte: ALIC

Fonte: ALIC

O abate de porcos deve atingir 16,360 milhões de cabeças devido à menor produção de leitões e maior retenção de porcas. A produção de carne de porco é estimada em 1.280 milhões de toneladas, semelhante à de 2019.

Embora as importações totais de carne de porco estejam em queda em 2020, espera-se que os Estados Unidos recuperem participação de mercado como resultado do acordo comercial entre os Estados Unidos e o Japão. Em 2019, os principais fornecedores, incluindo União Européia, Canadá e México, obtiveram vantagens tarifárias. Como resultado, as importações japonesas da UE cresceram 6% para 495.049 t (equivalente em peso de carcaça), as importações do Canadá 4% para 319.420 t e as do México 16% para 145.627 t. Enquanto isso, as importações de 2019 dos Estados Unidos, o segundo maior fornecedor, caíram 10%, para 453.968 t.

Fonte: TDM

Fonte: TDM

28 de Fevereiro de 2020/ USDA/ E.U.A.
https://apps.fas.usda.gov/

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