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EUA: Vulnerabilidades na cadeia de abastecimento de rações reveladas em relatório do IFEEDER

Os Estados Unidos dependem fortemente da importação de vitaminas e aminoácidos, a maioria proveniente da China. Isto representa riscos tanto para a estabilidade da cadeia de abastecimento como para a segurança alimentar nacional.

21 Novembro 2025
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O Institute for Feed Education and Research (Instituto de Educação e Investigação em Alimentação Animal, IFEEDER nas siglas em inglês), em parceria com a Decision Innovation Solutions e a Lobo Consulting Solutions, realizou um estudo abrangente para avaliar as cadeias de abastecimento de vitaminas e aminoácidos e analisar como possíveis interrupções no fornecimento poderiam afectar a produção pecuária e avícola dos EUA. Os resultados indicam que o acesso consistente a estes nutrientes essenciais é vital para a produção animal e para a segurança alimentar dos EUA.

Os EUA têm uma produção doméstica limitada de aminoácidos, representando menos de 20% da capacidade global, e quase nenhuma produção de vitaminas, excepto niacina (B3), que corresponde apenas a 7% da produção global total. Como resultado, a indústria de rações para animais dos EUA depende fortemente das importações, principalmente da China, que fornece uma parte significativa de aminoácidos e vitaminas suplementares. Por exemplo, 100% da lisina importada para alimentação animal provém da China. As importações de vitaminas são altamente dependentes da China, especialmente para a tiamina (B1), ácido pantoténico (B5), piridoxina (B6) e vitamina E, em que as fontes chinesas representam mais de 80% do total das importações. Esta forte dependência das importações provenientes de um número limitado de fontes realça a vulnerabilidade da produção de rações para animais dos EUA a perturbações na cadeia de abastecimento global.

Caso ocorram interrupções na cadeia de abastecimento, as modificações na dieta poderão compensar a falta de alguns nutrientes suplementares. Para os suínos de abate, a reformulação das dietas para compensar a suplementação restrita foi parcialmente viável com a utilização de ingredientes alternativos (por exemplo, bagaço de luzerna, bagaço de soja, DDGS e farinha de peixe). No entanto, tais ajustes aumentaram os custos da ração e, em alguns casos, especialmente para as vitaminas do complexo B e vitamina D, nenhuma formulação prática conseguiu cumprir os padrões nutricionais da indústria sem a suplementação vitamínica.

O relatório conclui que a produção de rações e de animais de criação nos EUA depende fortemente da importação de vitaminas e aminoácidos, a maioria dos quais provenientes da China. Esta dependência representa riscos tanto para a estabilidade da cadeia de abastecimento como para a segurança alimentar nacional. Uma interrupção nas importações poderia prejudicar a produção nacional de gado e aves, além de aumentar os custos de alimentação e de produção.

Relatório completo do IFEEDER

13 de Novembro de 2025/ IFEEDER/ Estados Unidos.
https://www.ifeeder.org

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