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EFSA: segurança e eficácia dos ácidos láctico e acético na redução da contaminação em carcaças e cortes de porco

A EFSA avaliou a segurança e eficácia dos ácidos láctico e acético na redução da contaminação em carcaças suínas e cortes.

18 Dezembro 2018
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A EFSA procedeu à avaliação dos estudos de segurança e eficácia dos ácidos láctico e acético para reduzir a contaminação microbiológica da superfície das carcaças de porco antes do arrefecimento e dos cortes de carne de porcos após o arrefecimento. Os tratamentos com ácido láctico consistiram em soluções de 2 a 5% a temperaturas de até 80 °C aplicadas nas carcaças através de pulverização ou até 55 °C aplicadas em cortes através de pulverização ou imersão. Os tratamentos com ácido acético consistiram em soluções de 2 a 4% a temperaturas de até 40 °C aplicadas nas carcaças através de pulverização ou em cortes através de pulverização ou imersão. A duração máxima do tratamento foi de 30 s.

O painel concluiu que:

  • os tratamentos não são preocupantes para a segurança, sempre que as susbtâncias cumpram as especificações da União Europeia para aditivos alimentares;
  • a fumigação das carcaças suínas antes do arrefecimento com ácido láctico foi eficaz em comparação com o controlo não tratado mas, segundo os dados disponíveis, o painel não conseguiu concluir se o ácido láctico era mais eficaz que o tratamento com água quando as carcaças são tratadas antes do arrefecimento ou os cortes de carne após;
  • o painel concluiu que a imersão dos cortes de carne de porco após o arrefecimento em ácido láctico era mais eficaz que o tratamento com água, no entanto, não conseguiu concluir sobre a eficácia do tratamento com ácido acético das carcaças de porco antes do arrefecimento e/os cortes de carne de porco após o arrefecimento;
  • a selecção e aparecimento potenciais de bactérias com susceptibilidade reduzida aos biocidas e/ou resistência aos antimicrobianos terapêuticos relacionados com o uso de substâncias é pouco provável após implementação de Boas Práticas de Higiene;
  • a libertação de ambos os ácidos orgânicos não é preocupante para o meio ambiente, supondo que as águas residuais libertadas pelos matadouros sejam tratadas, se for necessário, para contrabalaçar o pH potencialmente baixo causado pelo ácido láctico ou ácido acético, de acordo com as normas locais.

Quarta-feira, 12 de Dezembro de 2018/ EFSA/ União Europeia.
https://www.efsa.europa.eu

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