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Entre Janeiro e Junho, a Argentina exportou 48,4 milhões de toneladas de produtos agro-industriais, representando um aumento de 5% face ao período homólogo de 2024 e um aumento de 18% face à média dos três anos anteriores. Este crescimento foi impulsionado pela campanha 2024/25 com uma produção de 135,8 Mt, a segunda mais elevada da história, favorecida por uma área plantada recorde e condições climatéricas ideais. Além disso, a redução temporária das tarifas de exportação entre Janeiro e Junho criou um ambiente de negócios favorável.
Os maiores aumentos foram registados nos envios de trigo, milho e pellets de soja. O trigo cresceu 46% face ao ano anterior (mais 2,2 Mt), acompanhado por uma recuperação de 39% na produção face ao ano anterior. O milho aumentou 1%, com o aumento concentrado em Janeiro e Fevereiro. Em contraste, a soja e o sorgo caíram 24% e 22%, respectivamente, devido, em parte, ao aumento do processamento industrial da oleaginosa.
Em relação aos sub-produtos, os pellets de soja aumentaram 13% (mais 1,5 Mt) e os pellets de girassol cresceram 44% (201,3 mil t). Em contrapartida, os envios de pellets de trigo e malte diminuíram 41% e 4%, embora o seu impacto no volume total tenha sido menor.
As exportações argentinas chegaram a 93 países. Por região, 48% dos envios foram para a Ásia, 20% para as Américas, 18% para África, 13% para a Europa e 1% para a Oceânia. O Vietname foi o principal destino, com 5,4 Mt (subida de 4% face a 2024), seguido pela Arábia Saudita (3,4 Mt, subida de 62%) e pelo Brasil (3,1 Mt, subida de 19%). A China, com 3,1 Mt (queda de 40% face a 2024), caiu para o quarto lugar.
18 de Julho de 2025 | Bolsa de Comércio de Rosário | Argentina.
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