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As perspectivas para a próxima colheita mundial de milho são muito positivas, impulsionadas principalmente pelo aumento da produção nos Estados Unidos. Prevê-se igualmente que o comércio internacional deste cereal seja dinâmico, embora tal seja acompanhado de uma redução das existências finais. Quanto à soja, prevê-se um aumento significativo da produção e das exportações do Brasil, o que contribuirá para dinamizar o comércio internacional desta oleaginosa.

Em Março, a produção se consolidou em quase 180.000 toneladas.

Até agora, este ano, tem-se verificado uma tendência para o aumento do volume de abate de suínos.

No seu último relatório “Livestock and Poultry: World Markets and Trade”, publicado a 10 de Abril, o USDA prevê um ligeiro crescimento da produção mundial de carne de porco até 2025, acompanhado de uma ligeira queda das exportações globais, apesar do aumento significativo previsto dos envios do Brasil.

A UE continua a negociar com uma vasta gama de parceiros comerciais e a exportar um cabaz diversificado de produtos, o que contribui para a resiliência do sector.

Em comparação com o relatório de Março, as perspectivas para as exportações de milho dos EUA melhoraram e estimou-se um ligeiro aumento da produção de milho da UE, bem como um aumento das importações da UE. Quanto à soja, não foram feitos ajustamentos significativos às projecções.

Em Março de 2025, observou-se uma redução no efectivo de porcas reprodutoras e porcos de engorda, que estaria a ser compensada pelo aumento do número de leitões desmamados por ninhada.

Em relação a Fevereiro, as estimativas para as exportações globais de milho foram reduzidas, o que pode ser explicado pela redução projectada dos envios do Brasil. Foi também estimada uma queda significativa nas importações de cereais pela China. Em relação à soja, as projecções mantiveram-se inalteradas, com excepção da redução dos stocks finais.

As exportações de carne de porco ficaram ligeiramente abaixo dos totais de Janeiro passado, apesar de outro excelente desempenho no México e na América Central.

Apesar do ligeiro aumento do volume de produção, as exportações cresceram perto de 10%, o que poderá explicar, em parte, a diminuição do consumo aparente.

A saída de suínos (leitões para engorda e porcos para abate) diminuiu 9,1% no ano 2024 quando comparada com o ano anterior, passando das 575 172 cabeças de 2023 para as 518 977 cabeças de 2024 (-52 138 mil cabeças).

A entrada de porcos para abate Portugal no ano de 2024, comparada com o ano de 2023, aumentou 0,7% passando de 914 045 cabeças em 2023 para 920 184 cabeças em 2024.

O abate de suínos apresenta um crescimento de 3,1% no total de porcos abatidos (+118 998 cabeças), passando dos 3 839 265 porcos abatidos em 2023 para os 3 958 263 de 2024.

Em relação ao relatório de janeiro, foram feitas reduções significativas nas colheitas de milho da América do Sul, bem como nas exportações do Brasil e da Ucrânia, que estariam relacionadas à queda nas importações chinesas do cereal. Na soja, as colheitas globais de soja e os estoques finais foram novamente projetados para diminuir, o que seria devido à menor produção na Argentina.

Para além de ter atingido um recorde de produção de mais de 600.000 toneladas, o consumo per capita aproximou-se dos 15 kg/hab/ano. Não há dúvida de que as perspectivas para o futuro do sector são muito optimistas e promissoras a curto, médio e longo prazo.

O ligeiro aumento da produção, juntamente com o aumento significativo do volume das importações e a diminuição das exportações, sugere uma recuperação do consumo aparente, que mais do que regressou aos níveis de 2022.