Ficha de porca: registo preciso e essencial para melhorar rendimentos produtivos

Identificação e localização

• Nº de porca: cada fêmea reprodutora deve ser identificada individualmente para que todas as suas informações possam ser registadas.

• Ciclo: considerando sempre como ponto de partida o primeiro parto da fêmea.

• Raça: anotar a raça ou a genética a que pertence cada fêmea, para que os dados possam ser analisados em função das mesmas.

• Localização: anotar em que local da exploração se encontra cada fêmea e quando foi deslocada para um novo local (Nota: deslocações em determinados momentos do ciclo podem afectar os resultados reprodutivos).

Dados de cobrição/monta

• 1º cobrição: refere-se ao cobrição/inseminação após a entrada na exploração ou após o desmame.

  • X1: 1ª salto ou dose

  • X2: 2º salto ou dose
    Nota: muitas montas únicas? muitas porcas com três doses? o estudo das montas realizadas pode fornecer informação para analisar posíveis problemas.

• Data: Anotar a data de cobrição é fundamental para saber a data aproximada de parto, além de planear vacinações, movimentos etc.

• Nº de varrasco: Registar sempre a identificação do varrasco ou da dose de sémen.

• Operador: O registo de quem efectuou o serviço pode ajudar-nos a analisar os resultados por trabalhador.

• Observações: A porca tinha refluxo, custou muito para conseguir montá-la, foi visto algum sangue?

  

• Condição corporal: Registar se a porca é demasiado magra (1) ou demasiado gorda (5). Ver o artigo “Condição corporal da porca”.

• Dias de gestação: Anotar a data prevista para o diagnóstico de gestação e o resultado.

• 1.ª repetição: se a porca não ficar gestante e voltar a entrar em cio e for coberta, fala-se de 1.ª repetição.

Histórico da porca

• Anotar o rendimento de partos anteriores ajuda-nos a planear o maneio mais adequado para o parto actual. É importante anotar as observações relevantes: porca agressiva para com os leitões, dificuldade em comer na cela de parto, muitos nados-mortos, etc.

  Nota: Uma porca que desmamou 12 leitões nos seus três primeiros partos dificilmente desmamará 14 leitões no seu 4º parto. As tetas que foram usadas num parto anterior produzirão melhor nos partos seguintes.

Informação do Parto:

• Data prevista do parto: a data de parto mais comum é entre 114 e 116 dias após a cobrição, mas o parto pode ocorrer normalmente do dia 113 ao dia 120.

• Data de indução: É essencial seguir as instruções exactas se se utilizar o calendário de partos e nunca antecipar as datas. Por conseguinte, é essencial registar esta data para que os trabalhadores saibam quando o tratamento deve ser efectuado.

• Data do parto: O registo da data real do parto permite estimar a duração real da gestação, os dias de lactação, a idade do desmame, as vacinações, etc.

É aconselhável imprimir o formulário numa folha de papel A4 para ter espaço para registar o acompanhamento dos nascimentos, indicando em cada momento

Hora| Nados-vivos | Nados-mortos | Observações (assistência, tratamentos, etc.).

Uma vez terminado o parto, deve registar-se o número total de nados-vivos, nados-mortos e múmias.

Nota: O registo exacto dos leitões em cada categoria (nascidos vivos, nados-mortos e múmias) é essencial para realizar uma correcta avaliação dos resultados.

Maneio na maternidade

• Registo das baixas: registo de quando e porque é que se produzem as baixas dos leitões. É importante ter uma boa definição das possíveis causas das baixas para poder posteriormente analisar as mesmas e tomar decisões para melhorar.

• Transferências de leitões: Se forem tranferidos leitões de uma porca para outradeve ser anotado o número de leitões cedidos ou recebidos e para que porca se transferem.

• Data do desmame: dia que os leitões são separados das suas mães.

• Nº de demamados.