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Farinha de penas hidrolizada com suplementação de aminoácidos para porcos em crescimento

A farinha de penas hidrolizada (HPH) pode ser uma fonte de aminoácidos (AA) para dietas de porcos em crescimento mas tem que ser complementada com Lys, Met, His e Trp.

16 Outubro 2014
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A farinha de penas hidrolizada (HPH) pode ser uma fonte de aminoácidos (AA) para dietas de porcos em crescimento. No entanto, a HPH é deficiente em Lys, Met, His e Trp. Portanto, a suplementação de HPH com AA sintéticos baseados na disponibilidade ou na digestibilidade ileal de AA parece ser a forma mais eficaz de utilizar HPH para a produção suína.

Este estudo foi realizado para determinar a possibilidade de substituir completamente a farinha de soja (SBM) na dieta de porcos de acabamento com HPH com sangre, completando-a com os aminoácidos (AA) com base na digestibilidade ileal standarizada(DIE) de AA em HPH. O objectivo específico foi determinar os efeitos das dietas de milho-HPH suplementadas com AA baseado na DIE de AA em HPH no crescimento, metabolitos séricos, características da carcaça e pontuações subjectivas de qualidade de carne. A dieta controlo positivo à base de milho-SBM, (POS) foi formulada para conter 6,6 e 5,2 g de digestibilidade ileal verdadeira (DIV) de Lys / kg para satisfazer as necessidades nas fases de acabamento-1 e 2, respectivamente. A dieta controlo negativo à base de milho-HPH (NEG) foi formulada para ser iso-N e iso-calórica das dietas POS. A terceira dieta (NRC) foi similar à dieta NEG mas foi complementada com Lys e Trp para paliar as deficiências de AA baseado na DIV de AA em HPH. A última dieta (DIE) foi formulada para complementar a dieta NEG com Lys e Trp para paliar as deficiências de AA baseada na DIE de AA na HPH. Um total de 64 porcos com 50,0 ± 2,9 kg de PV foram distribuídos por 32 currais com 2 fêmeas ou 2 machos castrados por curral e aos currais foi atribuída aleatoriamente cada uma 1 das 4 dietas de acabamento-1. No final da fase de acabamento-2 (107,7 ± 3,3 kg), foram recolhidas amostras de sangue para determinar o perfil de metabolitos no soro e os porcos foram abatidos para avaliar características da carcaça.

Os grupos POS tenderam a mostrar um maior consumo médio diário (CMD) e foi observada maior ingesta total de Lys (P = 0,029) que os alimentados com as dietas DIE. Os grupos DIE tenderam a ter um maior índice de conversão (IC) e tiveram maior rácio ganho: consumo total de Lys (P <0,001) que o grupo NRC. Os grupos POS tiveram maior GMD (P <0,001) e IC (P <0,001) que os NEG, mas tinham menor ganho:consumo total de Lys (P <0,001), principalmente devido ao aumento da ingesta total de Lys (P <0,001). Os porcos POS apresentaram um maior ganho de carne magra sem gordura (P = 0,020) que os DIE, mas uma área de lombo, percentagem de carcaça sem gordura e eficiência de carne magra similar. Os resultados indicaram que os porcos alimentados com as dietas DIE utilizaram a ração e a Lys tão eficientemente como os alimentados com as dietas POS, mas reduziram ligeiramente o peso corporal e o ganho de carne magra livre de gordura.

Brotzge, S.D., Chiba, L.I., Adhikari, C.K., Stein, H.H., Rodning, S.P. and Welles, E.G. (2014). Complete replacement of soybean meal in pig diets with hydrolyzed feather meal with blood by amino acid supplementation based on standardized lleal amino acid digestibility. Livestock Science 163; 85–93. http://dx.doi.org/10.1016/j.livsci.2014.02.001

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