Em 2022, a agricultura contribuiu com cerca de 12% do total de emissões de gases com efeito de estufa (GEE) do Reino Unido (em milhões de toneladas equivalentes de dióxido de carbono, MtCO2e), uma proporção semelhante à de 2021. É uma importante fonte de emissões de óxido nitroso e metano no Reino Unido, representando 70% do total de emissões de óxido nitroso e 49% de todas as emissões de metano em 2022. Em contraste, a agricultura representou apenas 2,3% do total das emissões de dióxido de carbono. As emissões agrícolas provêm da pecuária, dos solos agrícolas, de fontes de combustão estacionárias e de máquinas fora de estrada. É importante notar que existem incertezas relativamente grandes na estimativa das emissões agrícolas, e toda a série temporal é revista anualmente para ter em conta as melhorias metodológicas no inventário de emissões do Reino Unido.
Entre 1990 e 2022, as emissões totais de GEE (gases com efeito de estufa) provenientes da agricultura no Reino Unido diminuíram 12%, impulsionadas pela redução do número de cabeças de gado e pela utilização de fertilizantes sintéticos.

De 1990 a 2022, as intensidades de emissões do Reino Unido provenientes de bovinos, lacticínios e suínos apresentaram tendências decrescentes, diminuindo 4%, 22% e 46%, respectivamente. A intensidade das emissões provenientes da criação de ovinos flutuou ao longo deste período e, em 2022, foi 5% superior à de 1990.
Intensidade das emissões dos suínos
Para os suínos, a intensidade das emissões (emissões de GEE provenientes da produção de um kg de carne de porco) diminuiu constantemente ao longo do tempo, com uma redução de 46% entre 1990 e 2022. Isto foi impulsionado por uma redução geral das emissões animais (-41%) e por um aumento da produção de carne (10%). A intensidade das emissões da criação de suínos apresentou a maior queda proporcional desde 1990, quando comparada com as intensidades das emissões de bovinos, lacticínios e ovinos.

28 de Novembro de 2025/ Governo do Reino Unido/ Reino Unido.
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