Matérias-primas – A situação do mercado em dezembro de 2023

As notícias globais dos últimos meses previram uma situação económica global diferente da que está a acontecer, pelo menos por enquanto...

O euro/dólar está preso entre 1,05 e 1,10, sem ser capaz de quebrar a tendência de forma alguma. Em termos otimistas, temos uma inflação subjacente ainda elevada na zona euro face aos Estados Unidos. E diferenciais favoráveis ​​nas taxas de juro apoiariam uma nova recuperação.

Por sua vez, no último relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos vimos poucas mudanças em geral nos produtos.

Além disso, os efeitos do fenómeno “El Niño” causam atrasos significativos no ritmo de sementeira na América do Sul, causados ​​pelo excesso de chuvas no norte da Argentina e no sul do Brasil, bem como pela ausência destas juntamente com as altas temperaturas no centro e no norte do Brasil.

FONTES DE ENERGIA

Os preços do gás natural enfraquecem à medida que o risco de escalada de guerras diminui. As temperaturas médias na Europa são elevadas e a redução da procura de gás provoca uma queda de 10% nos preços nos últimos 10 dias. Os futuros do barril de petróleo passaram de um cenário quase apocalíptico (guerra na Ucrânia e conflito em Israel) que ameaçava levar o preço do barril para 150 dólares, corrigindo mais de 15% em pouco mais de um mês.

PRINCIPAIS GRÃOS DO MUNDO

• Trigo: a principal mudança é a revisão pelo USDA na estimativa da produção russa de trigo de 85 milhões para 90 milhões de toneladas, algo que era conhecido já que as principais casas privadas já contemplavam isso.
• Milho: globalmente o saldo é mais saudável que o trigo e a cevada, com maior oferta, recuperação do stock de segurança global e mais deslocalizado nas diferentes origens do que o trigo. - Complexo Soja: o relatório do USDA de novembro surpreendeu com leve revisão em alta na previsão de produção global, superior ao esperado pelo mercado. Isso mantém a possibilidade de recuperação dos stocks globais no final desta colheita.
• Farinhas proteicas alternativas: continua a haver uma grande disponibilidade de alternativas proteicas a curto prazo, que não fizeram subir os preços tanto como a própria farinha de soja, mas se o seu preço elevado se mantiver, sem dúvida aumentará mais rapidamente. A procura irá inevitavelmente recorrer a eles e as substituições estão a tornar-se mais complicadas. O fornecimento da Rússia será importante, assim como o que poderá chegar da Ucrânia.

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https://my.elanco.com/es/centro-de-informacao/salud-nutricional-materias-primas