Proteínas e aminoácidos |
As dietas deficientes em proteínas ou aminoácidos aumentam a infiltração de gordura até 0,4 pontos numa escala de 5. O problema é que o crescimento piorou e a carcaça foi mais gorda. Outros autores estudaram os efeitos do incremento de leucina, o único aminoácido que pode ser utilizado exclusivamente para a produção de gordura, e chegaram à conclusão que se reduz o crescimento e aumenta a gordura intramuscular. |
Crómio |
O crómio reforça o papel da insulina e pode aumentar a deposição de tecido magro, ainda que os resultados sejam variáveis. Têm que ser realizados mais estudos sobre a disponibilidade de crómio e sobre a interacção do crómio com outros minerais. |
Betaína |
A metionina é
um aminoácido essencial e, além da necessidade para a síntese proteica,
é um doador de grupo metilo em reacções como a síntese
de ADN ou colina. A betaína doa grupo metilo para regenerar a metionina. Além de que serve para manter o balanço osmótico. Juntar betaína à dieta tem demonstrado certa capacidade de incrementar o tecido magro e/ou o crescimento, ao que parece funciona melhor em machos. |
Magnésio |
Após o abate começa a glicólise nos músculos. Uma glicólise acelerada acumula ácido láctico, descida do pH e pode dar origem a carnes PSE. O magnésio pode diminuir a glicólise activada por catecolaminas e pode antagonizar a estimulação por cálcio. Alguns trabalhos mostram que pode reduzir as perdas de água da carcaça por gotejamento. |
Creatina |
Quando é fosforilada
age como uma fonte de energia rápida para o músculo, pelo que pode retardar
o ínicio da glicólise, ainda que os resultados ainda não
são consistentes e devem ser realizados mais estudos para definir
em que condições poderá ser garantido o aporte de creatinina. Posteriores estudos apontam o ácido lipoico para regular a descida de pH após o abate. |
Vitamina E |
A suplementação com vitamina E aumenta a estabilidade da carne à oxidação. Em alguns estudos foi reduzida a perda de água da carcaça por gotejamento. Os efeitos esporádicos da vitamina E podem relacionar-se com a composição dos ácidos gordos da dieta (a resposta é maior quantas mais ligações apresentam). |
Ácido linoleico conjugado |
Em estudos recentes,
a administração de ácido linoleico conjugado diminuiu a gordura
corporal em 6,2-25% e aumentou o tecido magro em 2,3-9,7%, ainda que a sua
eficiência depende da quantidade de gordura da dieta. Também incrementou
a infiltração gorda, a saturação de ácidos gordos
e a firmeza da gordura dorsal e da entremeada. O ácido linoleico conjugado não pode ser utilizado em alguns países. |
Advances in Pork Production. Vol. 15. 2004.