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Avaliação do tempo e temperatura que inactivam PEDV nas fezes suínas em superficies metálicas

É possível inactivar a PEDV presente nas fezes sobre os pavimentos dos veículos de transporte submetendo o reboque a 71ºC durante 10 minutos ou mantendo-as a temperatura ambiente ( 20ºC) durante, pelo menos, 7 dias.

26 Janeiro 2014
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Investigadores norte-americanos realizaram um estudo sobre as diferentes combinações de tempo e temperatura suficientes para inactivar o vírus da diarreia epidémica suína (PEDV) em fezes de porco sobre superficies metálicas similares às que se encontram nos veículos de transporte após a eliminação mediante raspagem e varredura dos materiais fecais. As combinações de tempo e temperatura avaliados representam possíveis opções para a descontaminação do reboque quando a lavagem e desinfecção não são possíveis.

Foram avaliadas várias combinações de tempo e temperatura (71ºC/10min, 63ºC/10min, 54ºC/10min, 37,5ºC/12H, 20ºC/24H e 20ºC/ 7D). Cinco ml de fezes positivas para PEDV sem diluir (ou fezes negativas para o grupo de controlo negativo) foram espalhadas de forma uniforme sobre uma placa de alumínio de 6x6 polegadas como réplica do pavimento de um reboque. As amostras foram submetidas a diferentes combinações de temperatura e tempo após as quais as fezes foram recolhidas das placas, diluídas e passadas via oral pelo tubo gástrico nos leitões negativos de 4 semanas de vida. Estes porcos serviram como um bio-ensaio para detectar a presença de PEDV infeccioso. Os porcos foram monitorizados para a detecção de sinais clínicos compatíveis com a doença e foram recolhidos hisopos fecais aos días 3 e 7 após a exposição. Estes hisopos foram analizador para a presença de PEDV, mediante RT-PCR.

Os resultados sugerem que é possível inactivar a PEDV presente nas fezes sobre os pavimentos dos veículos de transporte submetendo o reboque a 71ºC durante 10 minutos ou mantendo-as a temperatura ambiente ( 20ºC) durante, pelo menos, 7 dias. As outras combinações avaliadas não foram suficientes para matar o vírus já que, pelo menos, um porco de 4 estava infectado.

Os investigadores não propõem que esta seja a melhor alternativa à lavagem a fundo, desinfecção e secagem dos reboques após transportar animais PEDV-positivos. Este estudo mostra o valor de possíveis alternativas quando a lavagem e desinfecção adequadas não são possíveis, como meio para reduzir o risco de transmitir o PEDV entre grupos de animais.

Paul Thomas, Derald Holtkamp, Locke Karriker, Alex Ramirez, Josh Ellingson, Jianqiang Zhang. AASV.
http://www.aasv.org

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