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Eurodeputados reiteram apoio à rotulagem obrigatória de país de origem da carne e leite

A rotulagem obrigatória ajudaria a manter a confiança dos consumidores nos produtos alimentares tornando mais transparente a cadeia alimentar.

24 Março 2016
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Os deputados da Comissão de Segurança Alimentar do Parlamento Europeu reiteraram o seu apoio à introdução da rotulagem obligatória sobre o país de origem para a carne e o leite, numa resolução não vinculante adoptada na Terça-feira. A rotulagem obrigatória ajudaria a manter a confiança dos consumidores nos produtos alimentares tornando mais transparente a cadeia alimentar.

O projecto de resolução reitera a posição do Parlamento a favor de uma rotulagem obrigatória sobre o país de origem ou o lugar de procedência da carne nos alimentos processados. Os eurodeputados afirmaram que esta rotulagem deve ser também obrigatória para outros tipos de carne além da de bovino, suíno,ovino, caprino e aves de capoeira assim como para o leite, o leite utilizado como ingrediente nos produtos lácteos, os alimentos não elaborados, os produtos que contenham um só ingrediente e os ingredientes que representem mais de 50% de um alimento.

Os eurodeputados sublinham que, segundo os resultados do inquérito do Eurobarómetro de 2013:

  • 84% dos cidadãos da UE considera necessário indicar a origem do leite;
  • 88% considera tal rotulagem necessária para a carne (com excepção da carne de vaca, porcos, ovelhas, cabras e aves de capoeira, já coberta);
  • mais de 90% considera a rotulagem tão importante para os alimentos processados.

Os eurodeputados também recordam que segundo um relatório da Comissão, os custos da obrigatoriedade da rotulagem de origem para a carne seriam relativamente baixos e assinalam que uma rotulagem voluntária, defendida pela Comissão Europeia, é provável que conduza à introdução de diversos dispositivos, o que poderia ser confuso para os consumidores.

Próximos passos



A proposta de resolução, assinada pelos deputados Glenis Willmott (S & D, Reino Unido), Julie Girling (ECR, Reino Unido), Anneli Jäätteenmäki (ALDE, FI), Lynn Boylan (GUE / NGL, IE), Michèle Rivasi (Verdes / ALE, FR), Piernicola Pedicini (EFDD, IT) e Matteo Salvini (ENL, IT), foi aprovada por 44 votos a favor e 18 contra. Esta será submetida a votação no Plenário durante a sessão de Abril ou Maio em Estrasburgo.

Quarta-feira, 23 de Março de 2016/ PE/ União Europeia.
http://www.europarl.europa.eu

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