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Suinicultura mundial: primeiras estimativas do USDA para 2023

De acordo com as estimativas iniciais para 2023, as perspectivas para a suinicultura na América Latina são muito favoráveis, prevendo-se que tanto a produção como as exportações aumentem a taxas mais elevadas do que em outras regiões.

Abaixo estão as últimas estimativas para o nosso sector publicadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no seu relatório "Livestock and Poultry: World Markets and Trade" de 12 de Outubro:

Fonte: FAS - USDA 12 de Outubro de 2022 Cálculos: Departamento de Economía e Inteligencia de Mercados 333 LATAM. Variações % relativas a 2022. Valores em Milhões de toneladas. — Fonte: FAS - USDA 12 de Outubro de 2022 Cálculos: Departamento de Economía e Inteligencia de Mercados 333 LATAM. Variações % relativas a 2022. Valores em Milhões de toneladas.

A produção mundial de carne de porco em 2023 poderá atingir 111,0 milhões de toneladas (Mt), representando um aumento de 1,0% em relação a 2022 (109,8 Mt).
As exportações globais poderão diminuir 1,6% em comparação com 2022, de 10,7 Mt para 10,5 Mt, respectivamente. Este resultado poderá ser devido ao declínio de grandes produtores como a União Europeia (-3,6%), Estados Unidos (-1,7%) e Canadá (-1,8%).
As importações poderão atingir um volume de 9,5 Mt em 2023, o que representa uma redução de 0,6% em relação a 2022 (9,6 Mt).
O consumo aparente poderá crescer 1,2% em 2023, de 108,7 Mt para 110,0 Mt.

A América Latina mostraria o maior crescimento regional, com a produção a atingir 8 Mt e representando um aumento de 2,3% em relação a 2022 (7,9 Mt). Da mesma forma, o volume das exportações cresceria 3,9%, consolidando 1,88 Mt, enquanto as importações e o consumo aparente aumentariam 1,4% e 1,7%, respectivamente.
A Ásia aumentaria a sua produção em 1,9%, atingindo 59,4 Mt, em grande parte devido ao aumento da oferta interna da China e do Vietname. Por outro lado, prevê-se que o volume das importações diminua 3,1% para 5,1 milhões de toneladas.
No conjunto das Américas, a produção aumentaria 1,1%, atingindo 22,5 Mt. No entanto, as exportações diminuiriam 0,1% e as importações cresceriam 1,6%. Vale a pena mencionar que o declínio das exportações ocorreria tanto nos Estados Unidos (-1,7%) como no Canadá (-1,8%).

Espera-se que a Europa caia 0.8% na produção, com um total de 28.2 Mt. Do mesmo modo, espera-se que as exportações caiam 4%, atingindo 4.2 Mt.
A África aumenta a sua produção em 1,1%, enquanto que a Oceânia diminui 1,1% neste mesmo indicador. Deve ter-se em conta que estes volumes não são muito representativos em comparação com os outros continentes.

Principais países

A China, que representaria 47% da produção mundial, produziria 52 Mt, o que representa um aumento de 2,0% em relação a 2022 (51 Mt). Do mesmo modo, estima-se uma queda de 5,6% no volume de importações, de 1,8 Mt para 1,7 Mt na sua ordem.
A produção da União Europeia cairia 0,4% para 22,6 Mt, enquanto as suas exportações se situariam em 3,8 Mt, uma queda de 3,6% em comparação com 2022.
Os Estados Unidos aumentariam a sua produção em 0,7% para 12,4 Mt, mas as suas exportações diminuiriam em 1,7% para apenas 2,8 Mt.
O Japão posicionar-se-ia como o segundo maior importador mundial de carne de porco com 1,5 Mt, embora possa diminuir 1,6% neste indicador.
Espera-se que o Brasil aumente o seu volume de produção em 1,6%, atingindo 4,4 Mt. Também se esperam exportações de 1,3 Mt, o que significaria um aumento de 2,7%.
O México cresceria 4.6% na produção, com cerca de 1.6 Mt. Por outro lado, manteria a sua posição como o terceiro maior importador mundial, apesar de se estimar que este volume cairia 0.8% e atingiria 1.24 Mt.

Redacção Departamento de Economia e Inteligência de Mercados 333 América Latina com dados de | USDA | Estados Unidos. https://apps.fas.usda.gov/