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Rabobank: Previsões para a carne de porco durante o quarto trimestre

Para o quarto trimestre de 2017, espera-se que a oferta mundial de carne de porco aumente ainda mais, impulsionada principalmente pela China, Estados Unidos, Canadá e Brasil. Ainda que as importações de carne de porco da China se tenham desacelerado recentemente, é provável que retomem no final deste ano, segundo o último relatório trimestral mundial de porco do RaboResearch.

31 Outubro 2017
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"O assunto mais importante nos mercados mundiais de carne de porco foi a diminuição substancial das importações da China nos últimos meses, criando um risco de mercados globais com excesso de abastecimento", segundo Chenjun Pan, Analista Senior de RaboResearch - Animal Protein. "No entanto, espera-se que as importações da China aumentem um pouco durante o resto do ano". Se bem que o Índice de Preços para a carne de porco de Cinco Nações de Rabobank sugere uma tendência de preços mais forte, os principais países importadores irão provavelmente manter um crescimento constante das importações.

A estrutura da produção suína da China foi afectada por uma aplicação mais rigorosa da política ambiental. Apesar de que muitas explorações suínas de pequeno tamanho terem encerrado, o Rabobank mantém o seu prognóstico para 2017, com um aumento esperado da produção de 2%. Os preços continuarão a tendência descendente, após se terem mantido em níveis sólidos no Verão. As importações de carne de porco diminuiram 27% nos primeiros oito meses, mas podem retomar no 4º trimestre de 2017.

A procura de importações da China tem sido uma área de distorsão nos mercados mundiais de suíno nos últimos um ou dois anos, enquanto que o desvio de preços de certos cortes tem sido outro. "As pancetas alcançaram níveis record nos EUA e outros mercados, impulsados pela forte procura", segundo Justin Sherrard, Estratega Global de RaboResearch - Animal Protein.

Outros aspectos destacados do Pork Quarterly Q4 2017 incluem:

UE: as exportações continuam a diminuir

Se bem que os elevados preços durante a primeira metade do ano tenham contribuido para a diminuição das exportações já que reduziram a competitividade da UE nos fluxos comerciais, também desencadearam um aumento no censo de fêmeas reprodutoras. É provável que a ligeira queda da produção em 2017 se reverta em 2018. A UE buscará oportunidades de exportação para a produção adicional.

E.U.A.: preços sob pressão à medida que a produção cresce

A produção de carne de porco dos E.U.A. continuará a expandir-se durante o resto do ano. Espera-se que os preços se suavizem com a pressão da oferta. Uma moeda forte exercerá uma pressão adicional sobre as exportações. Com uma procura mais débil da China compensada por uma procura mais forte do México, espera-se que as exportações totais para 2017 sejam mais altas que em 2016.

Brasil: a exportação para a China diminuiu significativamente

As exportações brasileiras de carne de porco aumentaram cerca de 18% em valor nos primeiros nove meses do ano. Em volume, diminuiram cerca de 4%, particularmente devido à desaceleração das importações chinesas de carne de porco. Dado os custos de alimentação favoráveis, espera-se que a produção brasileira continue a aumentar no 4º trimestre de 2017.

Quinta-feira, 26 de Outubro de 2017/ Rabobank/ Holanda.
https://www.rabobank.com/

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