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Rabobank: As importações chinesas de carne de porco impulsionam o mercado mundial

O principal desafio nos mercados mundiais continua a ser equilibrar o excesso de oferta nos EUA e na UE com a demanda das importações por parte da China.

27 Abril 2016
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O principal desafio nos mercados mundiais continua a ser equilibrar o excesso de oferta nos EUA e na UE com a demanda das importações por parte da China.

"O estancamento da oferta e a forte procura de importações por parte da China ajudará à recuperação do mercado mundial da carne de porco acima da esperada melhoria sazonal no segundo trimestre de 2016", segundo o analista do Rabobank Albert Vernooij. "Este facto espera-se que traga uma maior recuperação do que a esperada para o índice de preços do porco dos cinco maiores produtores mundiais de suíno, índice esse que é gerado pelo Rabobank e que será especialmente bem-vinda na UE."

  • China: A escassez da oferta continuará a impulsionar o mercado da carne de porco na China. Pronostica-se que os preços aumentem ainda mais para lá do elevado nível actual, levando a maiores importações, que provavelmente atingirão os 2 milhões de toneladas (+50% anual). Não se espera uma recuperação da oferta até 2017, já que as novas normativas estão a travar a expansão das explorações.
     
  • UE: A recuperação real do mercado da UE não se iniciará até que se absorva a ampla oferta - incluídos os volumes dentro do Armazenamento Privado. Não se espera que as novas medidas da Comissão Europeia dêem lugar a alguma alteração estrutural que gere mudanças na competitividade da indústria.
     
  • Estados Unidos: o aumento modesto do efectivo suinícola e os baixos preços das rações respaldarão uma perspectiva positiva para a indústria da carne de porco norte-americana. Um dólar norte-americano forte e a oferta por parte de outros exportadores poderá prejudicar o comércio dos EUA.
     
  • Brasil: a continua desvalorização do real brasileiro está a levar a um aumento das exportações tanto de carne de porco como de milho. O que é positivo para as exportações, obriga a suinicultura a rever as estratégias de abastecimento de milho, o que resulta numa pressão sobre a margem que permanecerá até que chegue a segunda colheita de milho.

Quinta-Feira, 21 de Abril de 2016/ Rabobank.
http://rabobank-food-agribusiness-research.pr.co

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