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A OCDE e a FAO prevêm um crescimento mais lento da produção agrícola mundial

A produção agrícola mundial crescerá 1,5% por ano em média durante a próxima década, em comparação com um crescimento anual de 2,1% entre 2003 e 2012.

18 Junho 2013
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A produção agrícola mundial crescerá 1,5 por cento ao ano, em média, durante a próxima década, em comparação com um crescimento anual de 2,1 por cento entre 2003 e 2012, segundo as previsões de um novo relatório dado a conhecer hoje pela OCDE e a FAO.

Uma reduzida expansão das terras agrícolas, a subida dos custos de produção, a crescente escassez de recursos e o aumento das pressões ambientais são os principais factores por trás desta tendência. No entanto, o relatório sustenta que a oferta de produtos básicos agrícolas crescerá ao ritmo da procura mundial.

O relatório Perspectivas Agrícolas OCDE-FAO 2013-2022 prevê que os preços se mantenham acima da média histórica a médio prazo, tanto para os produtos agrícolas como os produtores pecuários, devido à combinação de aumento mais lento da produção e maior procura, incluindo de biocombustíveis.

Segundo os peritos, a agricultura converteu-se num sector cada vez mais orientado para o mercado, em contraposição com a orientação política que teve no passado, oferecendo assim aos países em desenvolvimento importantes oportunidades de investimento e de benefícios económicos, dada a sua crescente procura de alimentos, o potencial de expansão da produção e as vantagens comparativas em muitos mercados mundiais.

No entanto, os déficit de produção, a volatilidade dos preços e as perturbações no comércio continuam a ser uma ameaça para a segurança alimentar mundial.

A China, com um quinto da população mundial, um alto crescimento de rendimentos e uma rápida expansão do seu sector agro-alimentar, terá uma grande influência nos mercados mundiais, e é o país no qual se centra de forma especial o relatório. Prevê-se que a China mantenha a auto-suficiência nas principais culturas alimentares, ainda que se calcule que a produção diminua na próxima década devido às limitações de terra, água e mão-de-obra rural.

Os países em desenvolvimento ganham

Impulsado pelo crescimento demográfico, maiores rendimentos, a urbanização e as alterações nas dietas o consumo dos principais produtos agrícolas aumentará mais rapidamente na Europa Oriental e Ásia Central, seguidos da América Latina e outros países asiáticos.

A percentagem da produção mundial dos países em desenvolvimento continuará a aumentar já que o investimento nos seus sectores agrícolas reduz a diferença de produtividade com os países mais avançados. Espera-se que os países em desenvolvimento, por exemplo, abarquem 80 por cento do crescimento da produção mundial de carne e ficam com a maior parte do crescimento do comércio nos próximos 10 anos. Serão destes a maior parte das exportações mundiais de cereais secundários, arroz, sementes oleaginosas, óleos vegetais, açúcar, carne de bovino, frango e peixe em 2022.

Quinta-Feira, 6 de Junho de 2013/ FAO.
http://www.fao.org

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