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Líderes mundiais comprometem-se na ONU a abordar a resistência aos antimicrobianos

Num facto sem precedentes, os líderes mundiais concentraram a sua atenção em como deter a propagação das infecções resistentes aos medicamentos antimicrobianos.

30 Setembro 2016
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Num facto sem precedentes, os líderes mundiais concentraram a sua atenção em como deter a propagação das infecções resistentes aos medicamentos antimicrobianos.

"A resistência aos antimicrobianos ameaça a concretização de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e requer uma resposta global", afirmou o Sr. Thomson. "Os Estados Membros acordaram hoje numa sólida declaração política que proporciona uma boa base para a comunidade internacional para avançar. Nenhum país, sector ou organização pode abordar este problema por si só", acrescentou.

Pela primeira vez, os Chefes de Estado comprometeram-se a adoptar uma estratégia de amplo alcance e coordenada para abordar as causas fundamentais da AMR em múltiplos sectores, em especial na saúde humana, na saúde animal e na agricultura.

Os países reafirmaram o seu compromisso de desenvolver planos nacionais de acção frente à AMR, baseando-se no plano de acção mundial sobre a resistência aos antimicrobianos: o projecto desenvolvido em 2015 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em colaboração com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e a Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE). Estes planos são necessários para compreender toda a magnitude do problema e acabar com o mau uso de medicamentos antimicrobianos na saúde humana, sanidade animal e agricultura.

Os líderes reconheceram a necessidade de contar com sistemas mais robustos para controlar as infecções resistentes aos medicamentos e o volume de antimicrobianos utilizados em seres humanos, animais e culturas, assim como em intensificar a cooperação internacional e dispôr de maior financiamento.

Por isso se comprometeram a endurecer a regulamentação dos antimicrobianos, a melhorar o conhecimento e a conciencialização, promover as melhores práticas, além de fortalecer abordagens inovadoras utilizando alternativas aos antimicrobianos e novas tecnologias para o diagnóstico e as vacinas.

Além disso, puseram em relevo as deficiências do mercado e solicitaram novos incentivos para o investimento em investigação e desenvolvimento de medicamentos novos, eficazes e assecíveis, testes de diagnóstico rápido e outras terapias importantes para substituir as que estão a perder a força.

Quarta-feira, 21 de Setembro de 2016/ FAO.
http://www.fao.org

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