TwitterLinkedinWhatsAppTelegramTelegram
0
Leia este artigo em:

FAO: maior conhecimento dos porcos de detenção caseira é chave na luta contra a PSA

A Peste Suína Africana é um dos principais desafios da sanidade animal em todo o mundo, como o demonstram os recentes surtos na China e na União Europeia.

16 Novembro 2018
TwitterLinkedinWhatsAppTelegramTelegram
0

A ausência de uma estratégia de controlo efectiva deve-se, em parte, à ausência de uma vacina ou tratamento, mas principalmente à dificuldade de controlar a propagação da doença através dos porcos que estão alojados em sistemas com baixa biossegurança, como é o caso das pequenas explorações comerciais ou nas caseiras onde as famílias têm porcos em casa, principalmente para consumo pessoal ou para a obtenção de alguma receita extra.

Em resposta a esta situação, a FAO desenvolveu uma metodologia, baseada em dois conjuntos de questionários, para ajudar a saber mais sobre como operam estas cadeias de valor tanto dos animais como da carne de porco: um para os suinicultores e outra para os talhantes, que são peça-chave na comercialização dos porcos de detenção caseira e dos seus produtos. Estes sistemas de produção são predominantes na maioria dos países da região da Europa do Leste e da Ásia Central, mas também noutras partes do mundo.

No total, 487 suinicultores e 116 talhantes da Geórgia foram entrevistados utilizando questionários sobre temas socio-económicos relacionados com a produção de suínos, as práticas de produção, a biossegurança, a comercialização e os movimentos, bom como a consciencialização sobre a doença.

A análise dos questionários permitiu aos investigadores quantificar as brechas na biossegurança e os comportamentos de risco, desenvolver perfis de risco e identificar pontos críticos de controlo em toda a cadeia de comercialização onde se poderão implementar medidas de mitigação.

Esta informação pode-se utilizar para desenvolver intervenções direccionadas, realistas e sustentáveis de prevenção e controlo da doença, não só para a Peste Suína Africana, como também para muitas outras doenças dos suínos que se propagam de forma similar, como sejam a Peste Suína Clássica e a Febre Aftosa ou o Síndroma Reprodutivo e Respiratório Suíno.

Deste trabalho, foram publicados dois artigos científicos. Um analisa o sector suinícola e as suas implicações para a propagação de doenças (Descriptive and multivariate analysis of the pig sector in Georgia and its implications for disease transmission) enquanto que o outro se centra nos padrões comerciais (Modeling the live-pig trade network in Georgia: Implications for disease prevention and control).

Quinta-Feira, 11 de Outubro de 2018/ FAO.
http://www.fao.org

Comentários ao artigo

Este espaço não é uma zona de consultas aos autores dos artigos mas sim um local de discussão aberto a todos os utilizadores de 3tres3
Insere um novo comentário

Para fazeres comentários tens que ser utilizador registado da 3tres3 e fazer login

Produtos relacionados na Loja Agro-Pecuária

A loja especializada em suíno
Acoselhamento e serviço técnico
Mais de 120 marcas e fabricantes

Artigos relacionados

Situación actual de la PPA en Europa y Asia. OIE. 18-09-2018

Especial PSA

01-Out-2018

O recente aparecimento de Peste Suína Africana na Bélgica e China disparou todos os alarmes. Foi criada uma secção especial que contém toda a informação que dispômos sobre a doença, agrupada num único espaço.

Última hora

Um boletim periódico de notícias sobre o mundo suinícola

Não estás inscrito na lista

faz login e inscreve-te na lista