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Estados Unidos: resistência antimicrobiana em bactérias isoladas de carne crua

A FDA publicou dois relatórios sobre a resistência antimicrobiana em certas bactérias isoladas de carne crua recolhida através do Sistema Nacional de Vigilância da Resistência aos Antimicrobianos (NARMS).
 

24 Abril 2015
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A Food and Drug Administration de Estados Unidos publicou dois relatórios sobre a resistência antimicrobiana em certas bactérias isoladas de carne crua recolhida através do Sistema Nacional de Vigilância da Resistência aos Antimicrobianos (NARMS).

O primeiro relatório, 2012 Retail Meat Report, resume as principais descobertas sobre a resistência antimicrobiana em amostras de carne crua de frango, carne picada de perú e vaca costeletas de porco recolhidas em lojas. O segundo relatório dado a conhecer é informção provisória 2013 Retail Meat Interim Report, centrado apenas na Salmonella.

Em conjunto, os relatórios revelam uma série de resultados alentadores:

  • Ainda que os níveis actuais de resistência às cefalosporinas se encontre acima dos níveis de 2002, foi observada uma diminuição na resistência a cefalosporinas de terceira geração nas amostras de carne de aves de capoeira entre 2012 e 2013. A resistência em Salmonella procedente de carne de frango reduziu-se de um máximo de 38% em 2009 a 28% em 2012 e  20% em 2013. A resistência em carne de perú picada alcançou o seu máximo em 2011 com 22% e diminuiu para 18% em 2012 e para 9% em 2013.
  • A Salmonella procedente de amostras de carnes manteve-se susceptível à ciprofloxacina, um dos antibióticos mais importantes para o tratamento das infecções produzidas por este agente patogénico assim como à azitromicina, outro antibiótico importante recomendado para o tratamento da Salmonella e outros agentes patogénicos intestinais.
  • Se bem que tenha sido detectada Salmonella resistente a múltiplos fármacos (resistentes a três ou mais classes de antibióticos) em todos os tipos de carnes, produziu-se uma diminuição na proporção geral de isolados resistentes de Salmonella procedentes de aves de capoeira entre 2011 e 2013.
  • Em 2012, só 1% de C. jejuni de amostras de carne de frango foi resistente à eritromicina, o fármaco de eleição para o tratamento de infecções por Campylobacter.

Os relatórios também revelam uma descoberta preocupante, é que desde que a FDA retirou a aprovação para o uso de fluoroquinolonas em aves de capoeira em 2005, não foi observado nenhuma alteração constante na resistência a fluoroquinolonas entre C. jejuni e C. coli procedentes de carne de frango.

Segunda-feira, 13 de Abril de 2015/ FDA/ Estados Unidos.
http://www.fda.gov

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