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Estados Unidos detecta E. coli resistente à colistina em humanos

Foi notificado pela primeira vez em humanos, nos Estados Unidos, E. coli com o gene mcr-1 que lhe confere resistência à colistina.

Há pouco mais de 1 ano, o presidente Obama deu a conhecer um plano de acção nacional de luta contra as bactérias resistentes aos antibióticos no qual estão envolvidos o Departamento de Defesa (DoD), o Departamento de Agricultura (USDA) e o Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS).

Durante as últimas semanas, os 3 organismos fizeram algumas descobertas importantes relativas à resistência aos antibióticos nos Estados Unidos. No início da semana passada o Departamento de Defesa notificou sobre a identificação, pela primeira vez em humanos, nos Estados Unidos, de E. coli com o gene mcr-1 que lhe confere resistência à colistina. Num estudo do USDA e do HHS sobre as bactérias resistentes à colistina em animais produtores de alimentos, carnes e em humanos também foi encontrada E. coli resistente à colistina numa só amostra de um intestino de porco.

Estas descobertas são interessantes porque a colistina é um antibiótico de último recurso para o tratamento de pacientes com infecções resistentes a múltiplos fármacos. A primeira descoberta do gene mcr-1 que confere resistência à colistina aconteceu em Novembro, na China. Após a revelação, na China, os cientistas de todo o mundo começaram a procurar outras bactérias contendo o gene mcr-1 e já foram descobertas na Europa e Canadá.