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Haemophilus parasuis: interpretação dos resultados analíticos e controlo da doença

Untitled Document Uma vez isolado Haemophilus parasuis: · Determinar se se trata de um problema primário ou secundário; explorações afectadas por uma infecção activa devida a PRRSV...
15 Dezembro 2002
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Untitled Document Uma vez isolado Haemophilus parasuis:


· Determinar se se trata de um problema primário ou secundário; explorações afectadas por uma infecção activa devida a PRRSV apresentam aumentos significativos dos índices de mortalidade nos desmames devido a agentes secundários como Streptococcus suis o Haemophilus parasuis. Nestes casos a vacinação geralmente não soluciona o problema até que não se controle a infecção por PRRSV. Em muitas explorações a estabilização do PRRSV é a chave para o controle de Haemophilus parasuis.
· A variabilidade genética dos isolamentos sistémicos é geralmente limitada dentro das explorações, com só uma ou duas estirpes envolvidas na doença sistémica. A caracterização das estirpes isoladas em explorações relacionadas (fornecedor e comprador) é muito útil para identificar as fontes potenciais de estirpes patogénicas.
· O uso de vacinas comerciais ou autógenas pode controlar a doença. As vacinas comerciais contêm várias estirpes de diferentes serotipos, incluindo estirpes não tipificáveis enquanto que as autógenas normalmente incluem uma ou duas das estirpes prevalentes recolhidas da exploração afectada.
· Em explorações onde existe mortalidade devida a Haemophilus parasuis implementar a caracterização do maior número de isolamentos possíveis mediante serotipificação ou genotipificação e continuar com eles se aparecem novos casos após o início do programa de vacinação. A serotipificação é útil para a selecção de vacinas comerciais enquanto que a genotipificação pode utilizar-se para seleccionar as estirpes prevalentes a incluir nas vacinas autógenas.
· Após a caracterização de estirpes prevalentes patogénicas, decidir o uso de vacinas comerciais ou autógenas. Ambos tipos de vacinas dão resultados satisfatórios se as estirpes vacinais são similares às que estão a causar os problemas ainda que a protecção heteróloga seja limitada.
· As estirpes não tipificáveis podem ser as responsáveis pelos surtos severos e é difícil competir contra elas com as estirpes vacinais.
· Desconhece-se como a alta diversidade genética dentro dos serovares e isolamentos não tipificáveis se relaciona com a protecção cruzada.
· As estirpes que devem incluir-se nas vacinas autógenas devem ser dos genótipos prevalentes que afectam a exploração.


A vacinação:


· Realizar um protocolo de vacinação adequado dependerá da epidemiologia da doença na exploração. Ainda que se possa observar doença causada por Haemophilus parasuis já às 2 semanas após o desmame, a maioria das explorações experimentam um pico entre as 4 e as 6 semanas depois de estar nas baterias, quando a imunidade maternal já diminuiu e animais previamente expostos infectam animais nunca expostos.
· Em explorações que apresentam a doença até ao final das baterias, vacinar no momento do desmame e de novo duas semanas depois.
· Nas explorações que apresentam perdas significativas pouco depois do desmame, vacinar antes do desmame.
· Ainda que as porcas também possam ser vacinadas, obtêm-se melhores resultados com a vacinação dos porcos. Quando se vacinam às porcas, a imunidade maternal nos leitões pode persistir durante as primeiras 6 a 7 semanas de vida, e interfere com o desenvolvimento da imunidade activa.
· Nunca vacinar as porcas e os leitões ao mesmo tempo.

Oliveira S, Pijoan C. Diagnosis of Haemophilus parasuis in affected herds and use of epidemiological data to control disease. J Swine Health prod. 2002;10(5):221-225.

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