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Efeito da restrição alimentar antes e depois da cobrição na sobrevivência embrionária em nulíparas

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A redução da ingesta antes da cobrição a níveis de manutenção deterioram a sobrevivência embrionária.

12 Outubro 2014
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O presente estudo teve dois objectivos, por um lado determinar se os níveis de alimentação antes e depois da cubrição afectam a sobrevivência embrionária e, por outro, se a alimentação a níveis de manutenção poderá pôr em perigo a sobrevivência do embrião.

Para tal, várias primíparas foram alimentadas, desde o dia 1 ao 14 do ciclo estral antes da cobrição com uma dieta com 1 ou 0,8 da energia de manutenção. Desde o dia 15 à cobrição todas as nulíparas foram alojadas em grupo e alimentadas ad libitum. As nulíparas foram inseminadas artificialmente no seu terceiro cio. No dia após a inseminação, às nulíparas foi atribuída uma dieta com um nível de energia de manutenção de 1,5 ou 1. As nulíparas foram abatidas no dia 25,5 ± 0,2 após a inseminação e analisados os tractos reprodutivos.

As nulíparas alimentadas com uma dieta restringida antes da cobrição perderam significativamente mais peso (6,7 ± 0,8 contra 3,7 ± 0,7 kg). Desde a cobrição e até ao momento do abate, as nulíparas alimentadas com a dieta pós-cobrição restringida perderam 0,5 ± 1,02 kg de peso vivo, enquanto que as nulíparas alimentadas com a dieta com maior nível de energia ganharam 5,7 ± 0,90 kg de peso vivo (P <0,05). O tratamento dietético durante o periodo de cio não teve efeito sobre qualquer medida reprodutiva. A sobrevivência embrionária foi maior (P <0,05) nas nulíparas alimentadas com a dieta com elevado conteúdo energético após a cobrição em comparação com as alimentadas com a dieta baixa (88,4 ± 2,5 contra 77,8 ± 4,0%), o que resultou em mais conceitos presentes (14,0 ± 0,6 contra 11,7 ± ​​0,7). Não houve interacção entre a ingesta antes e depois da cobrição e qualquer medida reprodutiva. Estes dados mostram que a redução da ingesta antes da cobrição a níveis de manutenção deterioram a sobrevivência embrionária.

PC Condous, RN Kirkwood, WHEJ van Wettere. The effect of pre- and post-mating dietary restriction on embryonic survival in gilts. Animal Reproduction Science. Volume 148, Issues 3–4, August 2014, Pages 130–136. DOI: 10.1016/j.anireprosci.2014.06.003

Comentários ao artigo

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14-Out-2014 pecaimao"A fome só faz crescer o cabelo e... outra coisa que não é bonito mencionar aqui".
Não é por acaso que as fêmeas selvagens, sejam elas nuliparas ou multiparas, entram mais facilmente em cio nas épocas de fartura de alimentos. Acresce que (na vida selvagem) as fêmeas prenhes, em épocas de grande carestia alimentar, a primeira coisa que fazem é abortar...pois são elas as (grandes/unicas?) responsaveis pela manutenção da espécie...não há muito que "inventar"...basta estar com atenção, ter bom senso e ESTUDAR MUITO...
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