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O óxido de zinco como base na zeolite melhora os rendimentos produtivos e a microflora

O Z-ZnO pode ser uma boa alternativa às doses farmacológicas de ZnO em leitões desmamados.

28 Novembro 2013
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O zinco tem múltiplas funções biológicas, tais como anti-inflamatória, anti-diarréica e manutenção da integridade da mucosa epitelial. Em particular, o óxido de zinco (ZnO) parece ter um forte efeito protector na resistência às doenças intestinais. Níveis farmacológicos de Zn (2000-4000 mg / kg de Zn como ZnO) em dietas para leitões ao desmame estão amplamente aceites pela indústria suína a nível mundial pelos seus efeitos provados sobre a prevenção de diarreias pós-desmame e na melhoria do rendimento. No entanto, esta estratégia é criticada devido à excreção para o meio ambiente de altos níveis de zinco, o que coloca um grave problema meio-ambiental. Foi colocada a hipótese de que a zeolite (Z), que pode ter características de libertação controlada de ZnO em Z-ZnO, podia ser um substituto potencial para a adição farmacológica de ZnO. Portanto, o objetivo desta experiência foi determinar se a administração de concentrações mais baixas de Zn em Z-ZnO aos porcos desmamados pode aliviar a diarreia pós-desmame e melhorar a função de barreira intestinal comparável aos níveis farmacológicos de Zn. Neste estudo, foram avaliados os efeitos da Z-ZnO sobre o crescimento, a microflora e a permeabilidade intestinal e a expressão de citoquinas em porcos desmamados. Para isso foram utilizados um total de 210 leitões, com peso de 6,12 ± 0,22 kg desmamados aos 21 ± 1 dia idade, que foram distribuídos aleatoriamente em 5 grupos durante 2 semanas. Os 5 tratamentos foram: controlo (dieta basal) ou a dieta basal suplementada com 300, 600 ou 900 mg de Zn / kg de Z-ZnO ou 2250 mg de Zn / kg de ZnO.

Os resultados mostraram que os níveis incrementados de Z-ZnO aumentaram o ganho médio diário (linear P = 0,001; quadrática P = 0,004), o consumo médio diário (linear P = 0,006; quadrática P = 0,019), a resistência eléctrica transepitelial do jejuno (linear P = 0,007 ; quadrática P = 0,021) e diminuíram as contagens fecais pós-desmame (linear P <0,001; quadrática P <0,001) e as contagens de Clostridium e Escherichia coli viáveis no conteúdo do intestino delgado (linear P <0,001; quadrática P <0,001). Sete dias após o desmame, como a inclusão de Z-ZnO aumentou, os níveis de mRNA de TNF-α e IFN-γ na mucosa jejunal viram-se reduzidos linear (P <0,001 e P = 0,001) e quadraticamente (P <0,001 e P = 0,001) e os de TGF-β1 e IL-10 aumentaram linear (P = 0,002 e P = 0,010) e quadraticamente (P = 0,009 e P = 0,028).

Os resultados indicaram que a suplementação com 600 ou 900 mg de Zn / kg de Z-ZnO foi igualmente eficaz que os 2250 mg de Zn / kg de ZnO sobre a melhoria dos rendimentos produtivos, a redução da diarreia pós-desmame, a melhoria da microflora intestinal e a função de barreira intestinal dos porcos ao desmame.

C.H. Hu, K. Xiao, J. Song, Z.S. Luan (2013). Effects of zinc oxide supported on zeolite on growth performance, intestinal microflora and permeability, and cytokines expression of weaned pigs. Animal Feed Science and Technology 181; 65– 71. http://dx.doi.org/10.1016/j.anifeedsci.2013.02.003

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