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Necessidades de Vit. D em reprodutoras, com especial atenção à fonte e níveis

Observou-se como os tratamentos dietéticos de ≥ 800 UI/kg mostraram efeitos benéficos nas porcas reprodutoras em termos de conteúdo mineral ósseo e de resistência à fractura.

20 Março 2014
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Em nutrição suína pouco se sabe acerca das necessidades de vitaminas para os processos reprodutivos e para a saúde dos ossos, especialmente para a vitamina D. A suplementação com vitamina D costuma-se fazer mediante a sua inclusão na ração como colecalciferol (vitamina D3), que é transportado ao fígado e hidroxilado como 25-hidroxicolecalciferol [25(OH)D3]. Este metabolito encontra-se já disponível no mercado para a nutrição suína. Por outro lado, recentemente, as necessidades oficais de vitamina D para gestantes e lactantes passou dos 200 para os 800 UI de VitD/kg de ração.

O objectivo deste estudo foi rever os principais resultados de um estudo publicado que contribuiu para a base deste estabelecimento, e colocá-lo em contexto com a literatura existente. Neste estudo realizou-se um ensaio de dose-resposta com 4 doses tanto de vitamina D3, como 25OHD3 em reprodutoras que consistiu em duas experiências. No ensaio 1, 160 porcas primíparas foram alimentadas desde o primeiro estro e até ao dia 28 de gestação com uma dieta com uma das seguintes fontes e concentrações de Vit. D: 200, 800, 1400 ou 2000 UI/kg de colecalciferol ou os correspondentes níveis de 5, 20, 35 ou 50 mg/kg de 25OHD3 (Hy•D). No ensaio 2, 160 porcas multíparas foram alimentadas com os mesmos 8 tratamentos dietéticos do ensaio 1 desde o dia da cobrição e até ao desmame.

Observou-se como os tratamentos dietéticos de ≥ 800 UI/kg mostraram efeitos benéficos nas porcas reprodutoras em termos de conteúdo mineral ósseo e de resistência à fractura, uma diminuição do número de nascidos mortos e um maior nível de vitamina D em comparação com os tratamentos dietéticos de 200 UI/kg de ração. Além disso, o uso de Hy•D resultou em maiores concentrações no plasma de 25(OH)D3 quando foram alimentados com quantidades iguais (em peso) de vitamina D3, mas dependia do nível da prova. Acima de 200 UI/kg o 25OHD3 resultou em maiores concentrações no plasma que a vitamina D3, pudendo-se considerar como uma fonte dietética equivalente ou ainda mais vantajosa de vitamina D.

Lauridsen C. Establishment of the 2012 vitamin D requirements in swine with focus on dietary forms and levels of vitamin D. J Anim Sci. 2014 Jan 7. [Epub ahead of print].

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