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Necessidades de triptófano durante o periodo de gestação

As necessidades de Trp nas porcas gestantes aumentam de 1,7 g/d ao início a 2,6 g/d ao final da gestação.

9 Abril 2015
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As necessidades de aminoácidos (AA) das fêmaes podem ser maiores na última etapa da gestação, devido ao crescimento dos fetos depois do dia 70 de gestação assim como o rápido crescimento da glândula mamária no último terço da gestação. O objectivo deste estudo foi determinar as necessidades de Trp, cinética de Phe e o gasto de energia na gestação precoce (dia 35 a 53) e tardía (dia 92 a 111) mediante o método indicador da oxidação de aminoácidos e a calorimetria indirecta. Seis porcas Large White x Landrace de segundo parto foram alimentadas com 6 níveis de Trp num quadrado latino de 6 x 6, tanto na gestação precoce como tardia.

Os conteúdos de Trp oscilaram entre “deficiência” e “excesso” em comparação com as necessidades previstas (2,5 g/d del Trp total). Os níveis de Trp na gestação precoce foram de 20 a 120% e para o final da gestação foram de 60 a 180% das necessidades estimadas. O nível de alimentação foi constante para cada porca (2,41 kg/d). O ar expirado e o sangue foram recolhidos a cada 30 minutos durante 5 1/2 horas. Depois de três periodos de 30 minutos para determinar a recuperação de 13C no CO2 expirado e Phe no plasma, foi administrado L [1-13C] Phe por via oral a uma taxa de 2 mg/(kg PV x h) com refeições a cada 8 horas e meia. As necessidades foram determinadas mediante um modelo de duas fases com ponto de rotura.

A necessidade de Trp estimado foi de 1,7 g/d (P=0,001) na gestação precoce e 2,6 g/d (P=0,013) no final da gestação, ou 0,7 g/kg e 1,1 g/kg de ração, respectivamente, para um nível de alimentação de 2,4 kg/d. A necessidade de Trp no final da gestação tendeu (P=0,056) a ser maior que na gestação precoce. A cinética quantitativa de Phe não foi afectada pelo consumo de Trp à excepção de uma resposta quadrática de oxidação e retenção de Phe (P <0,1) à ingesta de Trp na gestação precoce. No final da gestação, as porcas oxidaram menos e retiveram mais Phe (P=0,001) que na gestação precoce, o que indica que as porcas jovens gestantes e em crescimento aumentam a eficiência da utilização de AA no final da gestação para manter a síntese de proteínas em ambos os tecidos maternos e fetais. A oxidação e a degradação das proteínas contribuiram para um menor fluxo de Phe na gestação tardia que na precoce, enquanto que a síntese de proteínas contribuiu mais (P <0,01).

Para satisfazer tanto as necessidades energéticas e de AA na gestação tardia, recomenda-se um programa de alimentação de 2 fases.

Franco, D.J., Josephson, J.K., Moehn, S., Pencharz, P.B. and Ball, R. O. 2014. Tryptophan requirement of pregnant sows. J. Anim. Sci. 2014.92:4457–4465 doi:10.2527/jas2013-7023

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