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Inclusão de gordura na dieta sobre o desempenho productivo da porca e dos leitões em condições de alta temperatura ambiental.

A inclusão de uma mistura de gorduras de fonte animal/vegetal ou de banha pode melhorar o desempenho productivo da porca e dos leitões no Verão.

2 Abril 2013
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O objectivo deste estudo foi o de determinar a resposta ao incremento do teor de gordura na dieta da porca lactante e da sua descendência em condições de altas temperaturas ambientais. Os dados de 391 porcas de uma exploração de 2600 mães situada no Oklahoma foram recolhidos entre Junho e Setembro. As porcas foram aleatoriamente assignadas a um dos tratamentos experimentais segundo um desenho factorial 2 x 3 e uma dieta controle. Os factores incluíram 1) fonte de gordura mistura animal-vegetal (A-V) e banha (CWG), e 2) o nível de gordura adicionado (2%, 4% e 6%). A mistura continha 14,5% de ácidos gordos livres (AGL) com um valor de Iodo de 62, um valor de peróxidos de 9,8 mEq/kg e um valor de anisidina de 5. Os alimentos foram formulados com base em milho e soja, com um nível de 8% de DDGS e 6% de sêmea de trigo, o rácio da digestibilidade ileal estandardizada da Lys por Mcal de EM de 3,56 g. As porcas foram igualadas por paridade, com 192 de primeiro parto e 199 de 3 a 5 partos.

A recusa de alimento aumentou de forma linear (P<0,001) com a inclusão de gordura, mas a ingestão de alimento e energia aumentou linearmente (P<0,01) com o aumento da gordura na dieta. As porcas alimentadas com CWG diminuíram linearmente (P<0,05) as perdas de PV durante a lactação. O crescimento da ninhada não foi afectado pelo fornecimento adicional de gordura. A adição de CWG às dietas melhorou o IC das porcas e das ninhadas (com base no ganho relativo e no consumo de alimento) por comparação com o IC das porcas alimentadas com a dieta controle ou com as dietas com a mistura A-V (0.5, 0.43, e 0.44 respectivamente; P<0,05). O rácio GMD:EM (kg/Mcal EM) foi maior (P< 0,05) nas porcas que consumiram CWG (0,146) por comparação com as que receberam a mistura A-V (0,129) mas não foram diferentes das porcas do grupo controle (0,131). A adição da mistura de A-V e CWG melhorou (P<0,05) a taxa de concepcção, e as taxas de parto com a subsequente melhoria no tamanho da ninhada por comparação com a dieta controle.

Em conclusão, a ingestão de energia aumenta com a adição de gordura. A mistura A-V continha uma maior quantidade de aldeídos (quantificados pelo valor de anisidina) e foi mais susceptível à oxidação, resultando numa pior qualidade do alimento final que a gordura CWG. Como consequência, o tamanho da ninhada, o desempenho productivo foi melhorada pela inclusão de ambas as fontes de gordura no alimento de porcas em lactação.

DS Rosero, E van Heugten, J Odle, C Arellano, RD Boyd. 2012. Response of the modern lactating sow and progeny to source and level of supplemental dietary fat during high ambient temperatures. Journal of Animal Science, 90:2609-2619. doi:10.2527/jas2012-4242.

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