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Farinha de ovo sobre o rendimento produtivo e saúde do leitão depois do desmame

A adição de farinha de ovo nas dietas para leitões pode melhorar a saúde e os índices de crescimento.

9 Maio 2013
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Foram realizadas 4 experiências para avaliar o valor nutritivo e os benefícios fisiológicos para a saúde que aporta a farinha de ovo desidratada (OD) como única fonte proteína na alimentação do leitão. Em todas as experiências as dietas foram formuladas para um mesmo conteúdo de energia metabolizável (ME) e lisina (Lys) e cada curral dentro de um bloco [com base no peso vivo (PV)] alojava o mesmo número de machos e fêmeas. Nas Exp. 1 e 2 (168 e 140 leitões, respectivamente; 5 kg PV; 16 dias de idade; 14 réplicas/experiência), realizadas nas instalações universitárias, os tratamentos consistiram na adição ou não de 5% de OD na dieta controle, a qual incluía antibióticos e óxido de zinco. Os leitões foram alimentados durante 10 dias depois do desmame e foi medido o GMD, o CMD e o IC. O OD aumentou (P < 0,05) o GMD (Exp. 1: 243 vs. 204 g/d; Exp. 2: 204 vs. 181 g/d) e o CMD (Exp. 1: 236 vs. 204 g/d; Exp. 2: 263 vs. 253 g/d) por comparação com a dieta controle mas não afectou o IC.

Na Exp. 3 (1.008 leitões; 5,2 kg de PV; 20 dias idade; 12 réplicas/tratamento), realizado numa exploração comercial, os tratamentos foram organizados segundo um modelo factorial com ou sem OD e também, com um nível alto ou baixo de plasma animal (PL) sobre as dietas, as quais continham antibióticos e óxido de zinco. Os leitões foram alimentados durante 6 semanas mediante um programa de alimentação de 4 fases (fases de 1, 1, 2, e 2 semanas, respectivamente) diminuindo a complexidade da dieta para medir o GMD, o CMD, e o IC, o rácio de eliminação (mortalidade mais morbilidade), e frequência de tratamentos médicos por curral e dia (MED). As dietas com OD aumentaram (P < 0,05) o CMD durante a fase 1 unicamente (180 vs. 164 g/d) por comparação com as dietas sem OD, no entanto o aporte de OD não afectou os rendimentos productivos em nenhuma outra fase do estudo. As dietas com HD reduziram os MED durante a fase 1 (0,75% vs. 1,35%; P < 0,05) e no conjunto do período (0,84% vs. 1,01%; P = 0,062) por comparação com as dietas sem OD mas não modificaram os índices de eliminação.

Na Exp. 4 (160 leitões; 6,7 kg de PV; 21 dias de idade; 10 réplicas/tratamento), levada a cabo nas explorações da Universidade para determinar se o OD pode substituir o PL, os tratamentos foram organizados segundo um modelo factorial com ou sem PL ou OD nas dietas dos leitões, nas quais se excluiu a adição de antibióticos e óxido de zinco. Os leitões foram alimentados durante 6 semanas usando o mesmo cronograma da Exp. 3 para medir o GMD, o CMD e o IC. As dietas com OD aumentaram (P < 0,05) o CMD durante a fase 1 unicamente (195 vs. 161 g/d) por comparação com as dietas sem OD mas não afectaram o crescimento durante nenhum dos outros períodos.

Em conclusão, o OD pode ser uma fonte de proteína e energia útil nas dietas de leitões melhorar a saúde e em determinados condições, incrementar os índices de crescimento.

M Song, TM Che, Y Liu, JA Soares, BG Harmon, JE Pettigrew. 2012. Effects of dietary spray-dried egg on growth performance and health of weaned pigs. Journal of Animal Science, 90:3080–3087. doi:10.2527/jas2011-4305.

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