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Factores de risco para detectar o vírus de gripe A em porcos em crescimento

Deveriam ser consideradas possíveis modificações em função do tipo de exploração e fluxo dos porcos quando se planeam estratégias de prevenção e controlo do IAV.

5 Outubro 2014
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Com o objectivo de investigar a associação entre certos factores de risco a nível da exploração e presença do vírus A da gripe (IAV, pelas suas siglas em inglês) nas explorações de crescimento, um total de 26 explorações suínas participaram neste estudo. Mensalmente, foram recolhidas 30 amostras de zaragatoas nasais de porcos em crescimento de cada exploração durante 12 ou 24 meses consecutivos entre 2009 e 2011. As amostras nasais foram analisadas para presença de IAV através de PCR de transcrição reversa em tempo real. Em cada exploração foram recolhidos dados sobre temperatura, humidade relativa, intensidade da luz e velocidade do vento e rajadas. Por outro lado, através de um questionário foi obtida informação a nível da exploração, para avaliar a relação entre a presença de IAV e as características a nível de exploração.

Das 15630 amostras nasais analisadas, 730 (4,6%) resultaram positivas ao IAV. Dos 522 grupos de porcos de crescimento dos quais foram recolhidas amostras, 110 grupos (20,8%) apresentaram pelo menos uma amostra nasal positiva. As amostras nasais positivas procediam de 23 das 26 explorações participantes. As características a nível de exploração associadas com a presença de IAV incluiram o tipo de exploração (ciclo fechado OR 3,05; transição OR 16,69), o fluxo de porcos (tudo dentro-tudo fora OR 0,31; por edificio OR 0,35), origem das nulíparas (explorações que criam as suas próprias nulíparas, criadas fora do sítio e que regressam OR 0,17; multiplicadora fora do sítio OR 0,25), temperatura ambiental e velocidade do vento.

Segundo os resultados, a dinâmica da população, por exemplo, as explorações de ciclo fechado e o maneio com fluxo contínuo, têm um papel muito importante na epidemiologia do IAV. Deveriam ser consideradas possíveis modificações em função do tipo de exploração e fluxo dos porcos quando se planeam estratégias de prevenção e controlo do IAV.

Corzo CA, Morrison RB, Fitzpatrick AM, et al. Risk factors for detecting influenza A virus in growing pigs. J Swine Health Prod. 2014;22(4):176–184.

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