TwitterLinkedinWhatsAppTelegramTelegram
0
Leia este artigo em:

Factores associados à mortalidade de porcos durante o transporte e estabulação no matadouro

Avaliou-se o efeito do mês, matadouro de destino (densidade, aberturas, luminosidade e tipos de dispositivos de arrefecimento), duração da viagem e índice de temperatura-humidade (THI) na mortalidade.

2 Dezembro 2014
TwitterLinkedinWhatsAppTelegramTelegram
0

Para poder determinar os factores associados à mortalidade de porcos a peso de mercado (aproximadamente 160 kg de peso vivo) durante o seu transporte para o matadouro e durante o tempo de espera antes do abate, analisaram-se dados recolhidos durante 5 anos (2003-2007) de um total de 24098 transportes e 3676153 porcos transportados desde 1618 explorações para 3 matadouros. Avaliou-se o efeito do mês, matadouro de destino (densidade, aberturas, luminosidade e tipos de dispositivos de arrefecimento), duração da viagem e índice de temperatura-humidade (THI) na mortalidade.

O mês com maior frequência de mortes foi o mês de Julho com um quociente de risco de 1,22 (intervalo de confiança: 1,06 a 1,36; p <0,05) e 1,27 (intervalo de confiança: 1,06 a 1,51; p <0,05) para os animais mortos à chegada (morreram durante o transporte; DOA) e os mortos durante o tempo de espera (DIP), respectivamente. O quociente de risco de mortalidade mais baixo para DOA e DIP registou-se durante os meses de Janeiro e Março (P <0,05). Os dados agregados do Verão (Junho, Julho e Agosto) versus não-Verão (Janeiro, Março, Setembro e Novembro) apresentaram um maior risco de morte do que os porcos durante a temporada de calor, ao considerar tanto o transporte como a estabulação (P <0,05 ). O quociente de risco de mortalidade para DIP foi menor nos matadouros com uma menor densidade (0,64 m2/100 kg de peso vivo), grandes janelas abertas no tecto e paredes laterais, luzes de baixa luminosidade (40 lux) e aspersores de alta pressão como dispositivos de arrefecimento. O quociente de risco de mortalidade para DOA aumentou significativamente para as viagens de mais de 2 h, enquanto que não se encontrou relação entre a duração do transporte e DIP. Os valores de 78,5 e 73,6 THI foram os limites a partir dos quais a taxa de mortalidade aumentou significativamente para DOA e DIP, respectivamente.

Estes resultados podem ajudar a fileira suinícola a melhorar o bem-estar dos porcos durante o transporte e estabulação no matadouro.

A. Vitali, E. Lana, M. Amadori, U. Bernabucci, A. Nardone, and N. Lacetera. Analysis of factors associated with mortality of heavy slaughter pigs during transport and lairage.J ANIM SCI November 2014 92:5134-5141; doi:10.2527/jas.2014-7670

Comentários ao artigo

Este espaço não é uma zona de consultas aos autores dos artigos mas sim um local de discussão aberto a todos os utilizadores de 3tres3
Insere um novo comentário

Para fazeres comentários tens que ser utilizador registado da 3tres3 e fazer login

Produtos relacionados na Loja Agro-Pecuária

A loja especializada em suíno
Acoselhamento e serviço técnico
Mais de 120 marcas e fabricantes