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Estratégias de amostragem para a vigilância passiva da PSA e PSC

Em conjunto, as amostras de esfregaço podiam ser recomendadas numa abordagem pragmática da amostragem de javalis caçados.

14 Setembro 2014
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Tendo em conta a recente entrada e propagação da Peste Suína Africana (PSA) na população de javalis da União Europeia e que a Peste Suína Clássica (PSC) se mantém recorrente, a vigilância específica é de suma importância para a detecção precoce. A introdução de ambas as doenças é normalmente acompanhada de uma maior incidência de animais encontrados mortos. Portanto, os javalis caçados são o principal objectivo da vigilância passiva. No entanto, incentivar a apresentação de relatórios e a recolha de amostras por parte dos caçadores é difícil. Mas estes problemas podiam, em parte, ser resolvidos com uma abordagem pragmática de amostragem. Por esta razão, foi avaliada a aplicabilidade de três zaragatoas diferentes de sangue seca/semi-seca (zaragatoa de algodão, zaragatoa flocado e zaragatoa forense) para o diagnóstico molecular da Peste Suína. Depois da extracção dos ácidos nucleicos utilizando sistemas manuais e automatizados, estes foram analisados por qPCR. Os resultados obtidos a partir das zaragatoas ou os seus fragmentos foram comparados com os resultados gerados a partir de sangue com EDTA.

A detecção fiável de ambos os agentes patogénicos foi possível mediante qPCR. Foram observadas alterações no número de cópias de genoma, sem alterações sobre os resultados qualitativos. Em geral, todas as zaragatoas se mostraram adequadas, mas a zaragatoa forense mostrou ligeiras vantagens, sobretudo em termos de corte e seu posterior armazenamento. A robustez do método foi confirmada pelo facto de que diferentes métodos de extracção e protocolos, assim como armazenamento a temperatura ambiente, não afectaram o resultado final. Em conjunto, as amostras de esfregaço podiam ser recomendadas numa abordagem pragmática da amostragem de javalis caçados.

Alternative sampling strategies for passive classical and African swine fever surveillance in wild boar. Anja Petrov, Ulrich Schotte, Jana Pietschmann, Carolin Dräger, Martin Beer, Helena Anheyer-Behmenburg, Katja V Goller, Sandra Blome. Veterinary Microbiology. DOI: 10.1016/j.vetmic.2014.07.030

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