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Efeito do conteúdo de EN da dieta para porcos em função do sexo

Um maior nível de EN seria recomendável para fêmeas abatidas por volta dos 120kg de PV.

26 Março 2015
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Um aumento no conteúdo de energia da dieta resulta, em geral, numa melhoria da eficiência de alimentação e num aumento da espessura de gordura dorsal (EGD) e de gordura intramuscular (GIM). Os porcos destinados à indústria de produtos curados são abatidos com pesos mais elevados ​​(120 kg aproximadamente), no entanto, este aumento de peso vivo (PV) reduz a eficiência do alimento e aumenta a incidência de odor sexual na carne.

A hipótese sugere que um aumento no conteúdo de energia das dietas com rácios semelhantes de AA:EN poderá resultar num aumento na ingesta de energia e na quantidade de gordura depositada nas carcaças e que tal efeito pode ser mais notável em machos imunocastrados (IMC) que em varrascos, com porcas jovens a ter resultados intermédios. O objectivo deste trabalho foi estudar o efeito do conteúdo de EN da dieta nos rendimentos produtivos da carcaça e qualidade da carne das fêmeas, machos e IMC aos 120 kg PV. Neste estudo foram utilizados um total de 540 porcos híbridos com um peso inicial de 28,5 kg. O programa de alimentação consistiu em cinco periodos nos que os porcos tiveram acesso livre a dietas baseadas em cevada e farinha de soja em forma de puré. Os tratamentos dietéticos utilizados para investigar os efeitos do conteúdo em EN foram: 2,29, 2,33, 2,37, 2,41 e 2,45 Mcal/kg da dieta, por outro lado a relação Lys:EN foi mantida (4,15, 3,67, 3,14, 2,93 e 2,62, respectivamente).

Foi registado o PV individual e o consumo por curral nos dias 72, 90, 126, 143, 168 e 188 de idade (0, 18, 54, 71, 96 e 116 dias de experiência). Um aumento da EN incrementou a ingesta de EN e o índice de conversão diminuiu linearmente. Os IMC mostraram um maior consumo de alimento e ganho médio diário que as fêmeas e os machos inteiros. O EGD aumentou e o rendimento do presunto refrigerado e cortado diminuiu, conforme a EN da dieta aumentava. O EGD foi maior para as fêmeas e IMC que para machos inteiros. Além disso, as fêmeas tinham maiores carcaças (P<0,001) e rendimento de lombo que os machos inteiros e os IMC. As dietas com maior conteúdo NE foram mais apropriadas para a produção de porcos pesados.

Cámara, L., Berrocoso, J.D., Sánchez, J.L., López-Bote, C.J. and Mateos, G.G. 2014. Influence of net energy content of the diets on productive performance and carcass merit of gilts, boars and immunocastrated males slaughtered at 120 kg BW. Meat Science 98; 773–780. http://dx.doi.org/10.1016/j.meatsci.2014.07.025

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