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Digestibilidade de aminoácidos nas novas fontes de proteína para porcos de engorda

O nível de inclusão de algumas fontes de proteínas, actualmente em uso na alimentação animal, está condicionado por factores anti-nutricionais tais como a fibra, inibidores da tripsina e taninos.

29 Dezembro 2016
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O nível de inclusão de algumas fontes de proteínas, actualmente em uso na alimentação animal, está condicionado por factores anti-nutricionais tais como a fibra, inibidores da tripsina e taninos.

Ainda assim, sendo os aminoácidos (AA) o segundo nutriente mais caro das dietas, as fontes como a farinha de girassol de alto conteúdo em proteína (HiPSF) e o concentrado de proteína de ervilha (PPI) são potenciais fontes alternativas à farinha de soja, de modo que há um grande interesse em explorar a sua utilização como ingredientes para a alimentação dos porcos.

Para isso, foram utilizados 8 porcos castrados canulados a nível ileal (inicial BW = 23,5 ± 0,9 kg) para determinar a digestibilidade ileal aparente (AID) e standartizada (SID) dos aminoácidos (AA) em HiPSF e o PPI com ou sem suplementação da enzima multi-carbohidrase (MC). Os porcos foram aleatoriamente distribuídos por 1 de 5 tratamentos seguindo um desenho incompleto de quadrado latino 4 × 5 replicado para obter 8 observações por tratamento. As dietas experimentais consistiram em HiPSF ou PPI como a única fonte de proteína com ou sem MC e uma dieta baixa em proteínas (5% de caseína) utilizada para quantificar as perdas de AA endógenos. Todas as dietas continham dióxido de titânio (0,3%) como um marcador indigestível. Foi oferecida aos porcos uma porção diária de ração ao nível de 4,5% do seu peso vivo, determinado ao início de cada periodo experimental. Cada periodo experimental durou 7 dias recolhendo o conteúdo ileal aos dias 6 e 7.

Em geral, a digestibilidade dos AA foi maior em PPI que em HiPSF, com a excepção de Met e Cis. Não se observaram efeitos da MC na digestibilidade dos AA à excepção de Lis, Ala, Cis e Pro em PPI. A AID e SID dos AA essenciais em HiPSF e PPI (sem MC) foram, respectivamente: Arg, 0,86, 0,90 e 0,92, 0,95; His, 0,45, 0,54 e 0,58, 0,67; Ile, 0,78, 0,83 e 0,86, 0,90; Leu, 0,77, 0,81 e 0,86, 0,90; Lis, 0,71, 0,77 e 0,89, 0,92; Met, 0,85, 0,88 e 0,84, 0,87; Fen, 0,79, 0,82 e 0,86, 0,88; Thr, 0,68, 0,77 e 0,77, 0,85; Val, 0,75, 0,80 e 0,82, 0,87. O MC aumentou a AID de Lis (0,89 vs 0,91), Cis (0,59 vs 0,62) e Pro (0,79 vs 0,85) e o SID de Lis (0,92 vs 0,94), Ala (0,88 vs 0,91) e Pro (0,89 vs 0,95) no PPI.

Em comparação com HiPSF, o PPI apresentou um perfil de AA essenciais de maior digestibilidade para porcos em crescimento. No entanto, não foram detectadas diferenças para a digestibilidade da maioria dos AA quando se suplementou com MC.

Dadalt, J. C., Velayudhan, D. E., Neto, M. T., Slominski, B. A., & Nyachoti, C. M. (2016). Ileal amino acid digestibility in high protein sunflower meal and pea protein isolate fed to growing pigs with or without multi-carbohydrase supplementation. Animal Feed Science and Technology, 221, 62-69. http://dx.doi.org/10.1016/j.anifeedsci.2016.08.015

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