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Comparação de amostras para a detecção da infecção por PRRSv em centros de inseminação artificial

O objectivo deste estudo foi determinar a amostra ou amostras diagnósticas óptimas para a detecção da infecção aguda por PRRSv em varrascos em explorações de reprodutoras...

4 Março 2016
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O sémen de varrasco contaminado com o PRRSv é uma via de transmissão às fêmeas e a detecção precoce da infecção por PRRSv em varrascos é uma componente chave na biossegurança das explorações de reprodutoras. O objectivo deste estudo foi determinar a amostra ou amostras diagnósticas óptimas para a detecção da infecção aguda por PRRSv em varrascos.

Varrascos alojados individualmente (n = 15) foram treinados para a recolha de sémen e fluido oral e depois vacinados com uma vacina comercial para PRRSv com o vírus vivo modificado. Començando pelo dia da vacinação e durante 14 dias foram recolhidas diariamente amostras de fluido oral de todos os varrascos. Os 15 varrascos foram repartidos em 3 grupos de 5 e foi-lhes recolhido soro, zaragatoas de sangue e 'saliva espumosa' no momento da recolha de sémen numa rotação de 3 dias. A saliva espumosa, procedente da glândula salivar sub-mandibular, é produzida ao estimular os varrascos. Foi centrifugado o sémen e o sobrenadante e as fracções celulares foram analisados separadamente. Todas as amostras foram ordenadas aleatoriamente e analisadas mediante rRT-PCR e ELISA.

Neste estudo, ao comparar os resultados de rRT-PCR no soro, zaragatoa de sangue e fluídos orais não foram observadas diferenças estatisticamente significativas no início da detecção ou na proporção de positivos, mas o soro foi numericamente superior aos fluídos orais para a detecção precoce. O soro e o fluído oral proporcionaram resultados de rRT-PCR idênticos aos ≥5 dias pós-vacinação. Do mesmo modo, o início da detecção de anticorpos frente a PRRSv no soro, fluído oral e saliva espumosa foi estatisticamente equivalente, com melhores resultados numéricos de novo no soro.

Estes resultados mostraram que a maior garantia para proporcionar sémen negativo a PRRSv às explorações de reprodutoras é analisar uma amostra de soro mediante rRT-PCR no momento da recolha. Esta abordagem pode ser ampliada recolhendo amostras de fluídos orais a partir de uma selecção aleatória de varrascos não amostrados para proporcionar uma vigilância estatisticamente válida do centro de inseminação.

B. J. Pepin et al. Comparison of Specimens for Detection of Porcine Reproductive and Respiratory Syndrome Virus Infection in Boar Studs. Transboundary and Emerging Diseases. Volume 62, Issue 3, pages 295–304, June 2015. DOI: 10.1111/tbed.12135

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